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Em fase final de tratamento, Geuvânio mira retorno contra o São Paulo

3 out 2015 - 10h42
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Já são 30 dias longe dos gramados, apenas em tratamento intensivo junto a fisioterapeutas e preparador físico. Geuvânio está preso e não vê a hora de se libertar. Uma lesão de grau 2 na coxa direita afastou o atacante do time, mas, nesta quinta, o Caveirinha deu sua primeira volta no campo do CT Rei Pelé. Ainda sem tocar na bola, mas com o sorriso de quem sabe que o retorno está próximo.

“Foi o primeiro dia no campo. Mais para tomar um ar, sentir o clima, ir se adaptando. Ficar só lá dentro não é legal, parece que a gente está preso. É bom para ir soltando”, revelou o atacante em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Geuvânio sentiu a lesão nos minutos finais da partida contra a Chapecoense, na Vila Belmiro, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Peixe venceu por 3 a 1, com um gol do camisa 11, que ainda evita apontar o alto número de jogos em sequência como o principal causador de seu contratempo.

“Difícil falar, são circunstâncias. É jogo atrás de jogo. Um desgaste muito grande. Eu acabei dando um pique no último minuto, para ajudar na marcação. Acontece. Faz parte da nossa profissão. O importante é ter a cabeça boa, não vai a primeira (lesão) nem a última. Estou me recuperando bem e logo logo vou voltar”, comentou.

E Geuvânio espera que este “logo” seja já dia 21, quando o alvinegro praiano inicia o confronto com o São Paulo, pela semifinal da Copa do Brasil. “Não tenho nenhuma data em mente. A gente ainda vai ter de fazer alguns testes, ir para o campo, às vezes precisa segurar um pouco mais. Vamos ver. Eu estou mirando o jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. É um jogo importante, um jogo que eu gosto de jogar e quero estar preparado para poder ajudar”, avisou.

Para isso, Geuvânio não mede esforços. O jogador está trabalhando em dois períodos de segunda à sábado e espera ficar à disposição de Dorival Júnior antes do prazo de 45 dias, estipulado pelos médicos do clube.

“Está sendo ótima. Os médicos me deram 45 dias, mas a recuperação está bem avançada. Estou fazendo muito fortalecimento, muita corrida, bicicleta. Está bem puxado. Espero que em duas semanas eu já esteja treinando com o grupo”, disse, empolgado com esta reta final. “Eu estou morto, cara. Cansado para caramba. O negócio não está fácil lá, não”, contou.

Durante sua ausência, o Peixe fez oito partidas. Ganhou cinco, empatou dua e perdeu em duas oportunidades. Além disso, Marquinhos Gabriel, o escolhido pelo técnico santista para suprir a ausência de Geuvânio, tem dado conta do recado e se destacado com assistências e até mesmo gols.

Quando perguntado sobre as brincadeiras internas, o Caveirinha mostrou seriedade e deixou claro que na hora de lutar por uma posição no concorrido ataque do Santos, não há espaço para brechas. “A gente não brinca com isso, não. Mas eu fico muito feliz. Isso é bom, porque o time não pode depender de um jogador só. O Marquinhos já jogou no lugar do Lucas Lima, pelo meio, já jogou aberto, onde eu costumo jogar. Entrou bem, está fazendo gols. Fico feliz, porque a gente continua ganhando”, acrescentou o atacante de 23 anos, ciente de que terá que correr atrás do tempo perdido.

“A gente nunca consegue voltar no mesmo ritmo. Estou há 30 dias parado. Demora um pouco para voltar ao ritmo de antes”, lembrou, antes de tranquilizar a torcida santista e mostrar o otimismo que lhe é peculiar. “Mas não estou tão atrás, não. Não é a mesma coisa, mas a recuperação está muito boa”, concluiu uma das grandes esperanças do torcedor para o Peixe alcançar seus objetivos no fim do ano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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