/images.terra.com/2015/05/21/santos.png "Logo do Santos")
Fernandes diz aguentar pressão e avisa: não mudo uma vírgula
O técnico do Santos, Marcelo Fernandes, voltou a rebater a pressão em torno do seu cargo após a derrota por 3 a 1 contra o Grêmio, no domingo, que levou a equipe a zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Fernandes apontou como cultural a culpa pela má fase recair sobre o treinador, mas explicou não ser influenciado e assegurou que a pressão não mudará a forma de trabalhar para permanecer no cargo.
“Com certeza podem culpar a comissão técnica, o futebol é assim, não vai mudar por minha causa. Vou trabalhar como sempre, não vou mudar uma vírgula. Estou preparado para tudo. Me incomoda não vencer, no mais estou pronto para acatar. Em um dia me chamaram para dizer que eu não seria mais, depois chamaram para dizer que seria. Estou trabalhando, e muito, a responsabilidade é minha. Só tenho a agradecer esses jogadores”, afirmou.
O treinador tem mantido discurso similar pela ausência de resultados do Santos na competição. Na quinta, após a derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no Rio de Janeiro, alegou que a pressão “não tira o sono” e que aguarda por reforços para que a equipe possa evoluir, deixando a atual situação de risco na competição.
O Santos não vence fora de casa desde março, há 11 jogos, e perdeu a sua invencibilidade na Vila Belmiro na atual temporada. Até então, somou apenas dez pontos em 11 jogos, ocupando a 17ª colocação, a primeira entre os rebaixados.
Na quarta, enfrenta o Goiás, fora de casa, em duelo considerado fundamental já que o rival tem o mesmo número de pontos e está uma posição acima na tabela.
Nos bastidores, os dirigentes lutam para evitar o agravamento de uma nova crise salarial já que não pagou os salários registrados em carteira e os direitos de imagem de maio, que venceram em 5 e 10 de junho, respectivamente.
