Gabigol volta a decidir como falso 9 e pressiona Damião
O atacante Gabriel Barbosa retomou a titularidade no Santos. A nova chance, na vitória por 3 a 0 diante do Mixto-MT, na quarta-feira, solidificou de vez o jogador na função de falso 9. Gabigol voltou a atuar como nas cinco primeiras partidas do Campeonato Paulista, centralizado no ataque, chegou a seis gols em seis jogos na posição e pressiona, ainda mais, o centroavante Leandro Damião, alvo de uma série de críticas pelas más atuações nas finais do Campeonato Paulista.
Damião passou em branco nas finais e recebe a recorrente cobrança pelo rótulo de maior transferência da história do futebol brasileiro, R$ 42 milhões. O camisa 9 estreou pelo Santos na sexta rodada da competição, mas só marcou cinco gols em 13 jogos.
"Eu não sou capaz de adivinhar nada. Eles vão continuar jogando, pressão no futebol é assim. Ele (Damião) foi contratado por preço foi muito badalado, e isso tem sido diariamente trazido à tona. Ele não fez o gol que nós esperávamos na final do Paulista. Quem vai jogar, se um ou os dois juntos, não posso antecipar nada, é uma sequência natural das coisas”, afirmou Oswaldo.
“Quando eu cheguei aqui o Gabriel era jogador de lado de campo. O Damião não tinha condições legais de estrear, ele jogou centralizado. Nós vamos seguir observando, não posso prescrever. Se ele continuar jogando bem, vai ocupar a 9, a 8 ou a 7. Ele tem faro de gol e vamos continuar observando”, completou.
Gabigol assumiu a artilharia do Santos na temporada ao lado do Cícero, com nove gols. Sem o seu principal camisa 9, mesmo longe do ideal, a equipe também é mais perigosa, finalizou 21 vezes. Só o novo artilheiro tentou sete e serviu os companheiros para três conclusões, de acordo com o Footstats.
"Não (não pressiono o Damião). Acho que o Damião está trabalhando muito, assim como eu também. Cada um lutando pelo seu espaço, eu sigo trabalhando firme e deixo para o Oswaldo", minimizou o jovem.
O jogador perdeu a titularidade devido as atuações pouco convincentes como meia-campista, responsável por municiar os atacantes. Foram sete jogos na função, três gols.
Para a estreia no Campeonato Brasileiro, o técnico Oswaldo de Oliveira ainda não sabe se poderá contar com o seu principal investimento, que se recupera de lesão muscular.