Gabriel divide méritos com colegas e não cria intriga com Damião

17 abr 2014 - 00h41

(atualizado às 01h16)

O atacante Gabriel teve uma atuação decisiva para o Santos vencer o Mixto por 3 a 0 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, e avançar à segunda fase da Copa do Brasil. Autor de dois gols (um de pênalti) na partida, o prata da casa superou o abatimento pela derrota para o Ituano na final do Campeonato Paulista e foi um dos destaques da equipe dirigida por Oswaldo de Oliveira.

"Graças a Deus, consegui o que queria. O nosso time está de parabéns. A vitória não veio só pelo Gabriel, mas pelo time todo, que foi muito bem. Que bom que os gols saíram, mas o mais importante é o grupo. Agora é dar sequência", sorriu Gabriel.

O atacante atuou mais adiantado no segundo tempo do jogo, já que o meia Lucas Lima foi colocado em campo por Oswaldo e o centroavante Leandro Damião, lesionado, não estava à disposição.

Ao falar sobre o mau momento de Damião, contratação mais cara já realizada por um clube brasileiro, Gabriel foi político. "O Damião está trabalhando muito, assim como eu. Cada um batalha pelo seu espaço, e já jogamos juntos também. Deixamos isso para o Oswaldo decidir", comentou.Gabriel está novamente em alta com Oswaldo de Oliveira (que havia deixado o novato na reserva no segundo jogo da final estadual com o Ituano), enquanto Damião é contestado por alguns torcedores.

"Quando cheguei ao Santos, o Gabriel era um jogador de lado de campo. O Leandro Damião já tinha sido contratado e não estava em condições legais de participar do time. Então, colocamos o Gabriel mais à frente. Ele fez gols, agradou e depois oscilou um pouco, como é normal que aconteça com um garoto. Se continuar bem, vai jogar de nove, oito ou sete. Em algum lugar, vai jogar. Tem faro de gol e está se habituando à equipe principal", analisou o treinador, apesar de reclamar do alarde em torno dos R$ 42 milhões investidos em Damião.