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Gravações colocam em xeque derrota do Santos na Libertadores de 64

22 jun 2015 - 16h32
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Neste domingo, a América, emissora argentina de televisão, publicou gravações telefônicas feitas com aval da Justiça que revelaram um provável esquema liderado por Julio Grondona, ex-presidente da Federação Argentina de Futebol. Grondona morreu ano passado, aos 82 anos. Na conversa com Abel Gnecco, diretor da Escola de Árbitros da AFA e representante da AFA no Comitê de Arbitragem da Conmebol, ambos falam sobre a atuação de Carlos Amarilla, árbitro paraguaio que apitou a partida decisiva das oitavas de final da Copa Libertadores de 2013 entre Corinthians e Boca Juniors, no Pacaembu.

Entre risadas e chacotas, Grondona e Gnecco deixam evidências claras de que Amarilla agiu na intenção de beneficiar os argentinos e eliminar a equipe paulista do torneio continental. Em seguida, ao conversarem sobre as próximas escalas combinadas de árbitros para novos duelos, o ex-presidente da AFA pede para Gnecco "tomar cuidado com os bandeirinhas" e faz uma nova revelação que evolve outro grande time do estado de São Paulo: o Santos.

"Julio, isso eu aprendi com você há mais ou menos quarenta anos", comenta Gnecco, sobre ‘não esquecer de envolver os auxiliares no suposto esquema. Na resosta, Grondona é incisivo e irônico. "Em 1964, quando jogamos com o Santos, eu bati o (árbitro) Leo Horn, que era holandês, com os dois bandeirinhas". A conversa termina na sequência, com os dois cartolas gargalhando e evitando entrar em detalhes pelo telefone. Na Copa Libertadores de 1964, o Santos era mais uma vez o grande favorito ao título após levantar o caneco nos dois anos anteriores. Porém, acabou derrotado pelo Independiente, time argentino presidido justamente por Julio Grondona na época.

Na primeira partida, válida pela semifinal da competição, o Peixe acabou derrotado no Maracanã por 3 a 2. No jogo de volta, no país vizinho, o Independiente voltou a vencer, desta vez por 2 a 1, e avançou à final, quando se sagrou campeão pela primeira vez ao despachar o Nacional, do Uruguai.

O alvinegro praiano entrou em campo nas duas partidas com: Gilmar, Ismael, Modesto, Dalmo, Zito, Haroldo, Peixinho, Lima, Toninho, Almir e Pepe.

Pelé, que já era o melhor jogador do mundo em 1964, não participou de nenhum dois duelos contra o Independiente, clube que atualmente conta com sete títulos, sendo assim, o maior campeão da Libertadores da América até hoje.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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