Incomodado com jejum, santista foge de polêmica sobre rebaixamento

Do correspondente Tiago Salazar

27 nov 2014 - 19h12

A série de nove partidas sem vitória do Santos já se transformou em um tabu para os jogadores do Peixe. Caso o time não vença o Botafogo, neste domingo, igualará a pior marca dos últimos 92 anos do Alvinegro Praiano. Por isso, acabar com o jejum é questão de honra para os atletas, independentemente do fato de o time não estar disputando mais nada no Campeonato Brasileiro.

"Está todo mundo triste, porque a gente está sem ganhar há muito tempo. E não vem jogando mal. Contra o São Paulo, tivemos situação para fazer (gol) e não fizemos. Vem desde o Fluminense, o Inter. Jogando melhor e não vencendo", disse o zagueiro Neto, indignado com a situação. "A gente sabe da grandeza do clube e não imaginava ficar tanto tempo sem ganhar. Entristece, mas temos jogo domingo e precisamos fazer de tudo para vencer. Temos que tirar a inhaca", completou.E se para o Peixe o jogo contra o Botafogo não representa muita coisa em questão de colocação na tabela de classificação, o resultado do confronto interessa muito para o próprio Glorioso, assim como para Palmeiras, Coritiba, Bahia e Vitória, que lutam desesperadamente para permanecer na Série A em 2015. Porém, o Santos não quer saber dessa responsabilidade.

"Não faz parte, a gente não escolhe quem vai rebaixar, jogamos para ganhar, entramos para vencer, estamos lutando. A sequência negativa está atrapalhando a gente, mas não deixamos de entrar com garra, então, faremos isso sem a intenção de ajudar ninguém", ressaltou Geuvânio.

Treino

Nesta quinta-feira, Enderson Moreira fez um trabalho rápido pela manhã e não deu pistas do time que vai a campo. Após a atividade, profissionais da imprensa e funcionários do clube realizaram o famoso jogo de confraternização de fim de ano no CT Rei Pelé.