/images.terra.com/2015/05/21/santos.png "Logo do Santos")
Instabilidade tem pressionado atletas da base, diz Pepinho
Com alto aproveitamento dos jogadores da base do clube no time principal, o Santos enfrenta o Corinthians pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil nesta quarta-feira. O Peixe saiu vitorioso na ida, na Vila Belmiro, pelo placar de 2 a 0, e precisa de pouco para avançar às quartas do torneio. Mesmo lamentando a ausência de um craque tenha o perfil de ídolos do passado, o técnico do sub-20, Pepinho Macia, mostrou confiança no trabalho realizado por Dorival Júnior.
“Seria maravilhoso não só ter um Pepe, mas também um Coutinho, um Mengálvio, aqueles que fizeram o Santos brilhar tanto como nos anos 60. Mas graças a deus o Dorival está comandando a equipe e o time está indo bem. A gente torce para, nesse jogo com o Corinthians, acabar passando na Copa do Brasil”, afirmou o treinador da base, que esteve presente no lançamento da biografia do pai, o ídolo Pepe, na última terça-feira.
O Santos tem um histórico de ter revelado grandes nomes no futebol. Robinho, Diego e Neymar são alguns dos exemplos mais recentes das gerações de meninos da Vila que conquistaram não só os gramados, mas também o público. Diante dos problemas financeiros do clube, muitos jogadores que vieram da base têm sido aproveitados entre os profissionais. Para Pepinho, no entanto, os atletas juniores sentem a pressão de suprir as necessidades mais recentes do clube.
“A gente sentiu isso na Taça São Paulo. A gente conquistou duas Taças São Paulo seguidas, e essa geração, por ser um pouco mais nova, acabou sentindo. Percebemos que é uma pressão, mas a gente busca dar o máximo de tranquilidade para eles no dia a dia. Chegamos agora da Espanha, disputamos um torneio, fomos muito bem lá. Com cinco jogos levamos um gol só, saímos invictos na semifinal, eliminados nos pênaltis pelo Atlético de Madri. Foi uma campanha muito boa e a gente fica muito feliz. Voltamos muito mais confiantes para o resto do ano e, claro, para conseguir um salto para o profissional, que é o mais importante”, finalizou.
Gazeta Esportiva
