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Leandro rebate críticos em chegada e culpa médicos por queda
O atacante Leandro engrossou o discurso durante a sua apresentação no Santos, nesta terça-feira, no CT Rei Pelé. O novo atacante santista rebateu os críticos dos tempos de Palmeiras, alegando ter sido injustiçado com a fama de jogar “sem vontade” no rival, e não poupou o departamento médico do antigo clube pela decisão que envolveu a fratura no pé esquerdo, sofrida na reta final do último ano, que inviabilizou uma possível maior sequência de jogos nesta temporada.
“Dependendo da crítica (é injusta). Muitas pessoas falavam que eu não jogava com vontade, mas essa parte da crítica é injusta, ninguém entra em campo sem vontade, todos entram querendo vencer e quando as coisas não vão bem faz parte do futebol, um dia está bem, outro não. Falta de vontade nunca tive, sempre entrei para dar o máximo”, disse o jogador.
“Em 2014 fui muito cobrado pelo que fiz em 2013, mas não foi só eu que fiquei abaixo, o time todo que brigou contra o rebaixamento. Entendo que fui um dos mais cobrados pelo destaque em 2013. Fico feliz pela cobrança, quem me cobrava sabia que eu tinha potencial para mais”, emendou.
Leandro foi um pedido pessoal do técnico Dorival Júnior, com quem trabalhou no Palmeiras, externando, inclusive, ter recebido ligação do treinador antes do início das tratativas. O atacante herdou a camisa 7 deixada por Robinho no Santos.
O novo reforço só atuou quatro vezes na atual temporada e acredita que pode voltar a viver uma boa fase sob o comando de Dorival. Mesmo assim, entende que poderia ter tido um ano diferente no rival.
“A lesão, sem dúvida, prejudicou bastante. Ela foi constatada em novembro, mas o departamento médico falou para não operarmos. Quando voltei em janeiro desse ano fiz outro exame e decidiram, então, operar. Perdi dois meses em que poderia ter operado e voltar treinando bem com o grupo. Faz parte, serve de aprendizado, estou recuperado e bem, espero corresponder no Santos”, afirmou o jogador, que acredita que pode viver em um novo momento na carreira.
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“O futebol hoje está muito competitivo. Independentemente do estilo de jogo, precisamos ajudar a marcar, temos correr e lutar. Hoje não da mais para só ficar na frente esperando bola, senão fica para trás. O estilo de jogo do Santos é para frente, quando muitas pessoas souberam que eu viria falaram que o meu estilo tinha a cara do Santos. Espero que dê tudo certo”, completou.
Leandro precisará vencer forte concorrência no setor ofensivo, em alta com o treinador. Além de Ricardo Oliveira, artilheiro do Campeonato Paulista e do Brasileiro, Geuvânio e Gabriel Barbosa estão prestigiados. O último, por sinal, marcou cinco vezes desde a mudança no cargo.
A diretoria do Santos ainda trabalha internamente com uma lista de possibilidades remanescentes após o fechamento da janela para contratar jogadores do exterior. As principais necessidades discutidas são as chegadas de, pelo menos, um zagueiro, um volante e um atacante. Para o setor ofensivo, o clube ainda tenta Kayke, 27 anos, vice-artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro pelo ABC de Natal, enquanto para o meio de campo busca Deivid, do Atlético-PR.
