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Lucas Lima sofre com marcação individual e reclama de dor e cansaço

27 set 2015 - 14h57
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Não é segredo para ninguém a importância de Lucas Lima para a equipe do Santos. A boa fase do camisa 20 chamou até a atenção de Dunga, que novamente o convocou para defender a Seleção Brasileiro. Mas, com tanta exposição, os adversário começam a dar, cada vez mais, uma atenção especial na marcação do meia, que depois de encontrar muitas dificuldades contra o Corinthians, voltou a ser ‘perseguido’ neste domingo, diante do Internacional. O técnico Argel Fucks incumbiu alguns atletas de fazer uma marcação individual em cima de Lucas Lima, que, assim, precisou se reinventar em campo.

“Diferentemente daquilo que havíamos combinado com o Lucas, que queria ele mais centralizado, porque é um jogador que busca ‘n’ oportunidades para nossa equipe. Quando percebemos este tipo de situação, é natural que tirando ele do meio de campo. É natural que tentem preencher o espaço de outra forma. Os jogadores de ataque do Inter tinham de recuar mais. Com o Lucas Lima saindo, é natural que você tenha de preencher espaço na frente da área. E ele começou a circular”, explicou Dorival Júnior, ao analisar a partida depois do apito final.

“Os três jogadores que entraram para marcá-lo foram penalizados com cartões. Ele tem de aprender a jogar desta maneira, porque irá acontecer em outras oportunidades”, avisou o técnico santista.

Já Lucas Lima, que acabou sofrendo o pênalti que determinou a virada do Peixe, deixou o campo bastante debilitado e mais uma vez reclamou do horário das 11 horas.

“Jogar às 11h é impossível não chegar no fim do jogo e não estar cansado”, esbravejou, antes de revelar que uma pancada na coxa esquerda o fez jogar com uma certa limitação.

“Joguei o segundo tempo e metade do primeiro com dor. Resolvi ficar e vamos ver o que vai ser. Tem que jogar com dor. É quase impossível não jogar com dor, por causa da maratona de jogos. Agora é descansar e pensar na Copa do Brasil, porque tem um jogo difícil pela frente”, comentou o meia, sendo respaldado por Dorival.

“É uma sobrecarga grande. Logo no início da partida, ele acabou sentindo. Fomos monitorando, sempre perguntando, porque ele é um jogador importante para todos nós. Hoje, além de tudo isso, ele foi muito participativo, inclusive retomando bolas para nossa equipe. E é isso que queremos, nossa equipe sempre coletiva”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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