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Modesto acusa árbitro de “falsear súmula” e vai tentar anular cartão

21 set 2015 - 18h33
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A polêmica expulsão de David Braz no clássico deste domingo contra o Corinthians, em Itaquera, ainda repercute na Vila Belmiro. Nesta segunda-feira, Modesto Roma Júnior fez questão de deixar claro que concorda coma marcação do pênalti, cometido por Zeca em cima de Vagner Love, mas condena o árbitro do jogo por “falsear a súmula do jogo”.

“O cidadão Flávio Rodrigues Guerra se confundiu, se atrapalhou com muito sol quente na cabeça”, ironizou o presidente santista. “A pressão é tão grande, e a cada dia é maior, que os árbitros estão induzidos a erros, como esse, de falsear um documento do jogo. Porque o que ele escreve, quem vê a gravação, vê que é falso. Ele não pode ter dito e ouvido o que eu ele relata”, continuou Modesto, lembrando um fato parecido ocorrido na primeira partida da final do Campeonato Paulista deste ano, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

“Ele devia ter a mesma humildade que teve o (árbitro Vinicius) Furlan, que expulsou o David Braz, voltou atrás e expulsou o Paulo Ricardo. Mesmo que ele não tivesse visto, era simplesmente ter dito a verdade na súmula. Isso aqui é um documento oficial. Não é brincadeira. Ele tenta iludir o próprio Tribunal. Ele tenta iludir o chefe dele, dizendo que não foi por causa do pênalti que ele expulsou, foi por causa de reclamação”.

As reclamações do mandatário não pararam por aí. Modesto usou a expulsão de Werley como comparação, já que o zagueiro recebeu um cartão amarelo, antes do vermelho, por ofender o árbitro do banco de reservas, enquanto Braz recebeu o cartão vermelho direto, segundo a súmula, por ofensas bem mais brandas.

“Ele fez isso (abriu os braços). Não isso (mostrou o dedo do meio)”, disse, gesticulando, o presidente alvinegro. Agora, o clube tentará anular o cartão de David Braz para contar com o zagueiro na próxima partida do Campeonato Brasileiro, contra o Internacional, domingo, às 11 horas, na Vila Belmiro.

“Existem quatro casos na Fifa desses erros, de erro crasso de súmula, de cartão. Não existe isso no futebol brasileiro, mas está na hora, né? Baseado nisso, nosso departamento jurídico está analisando o que fazer”, disse Modesto, ciente de que nenhum clube brasileiro obteve êxito em tal tentativa. “Se houvesse julgamento, teríamos certeza que haveria absolvição. É uma novidade? É. É a primeira vez no Brasil? É. Mas, como há quatro casos na Fifa que aconteceu isso, pode acontecer aqui também”.

As críticas do presidente Modesto Roma Júnior não ficaram restritas apenas ao árbitro do clássico e seus assistentes. Sérgio Corrêa, chefe da comissão de arbitragem da CBF, e até Marco Polo del Nero, presidente da instituição, também foram alvos do dirigente nesta segunda, um dia após a derrota por 2 a 0.

“Em outras oportunidades eu disse que a culpa era do chefe deles (árbitros). Hoje digo que não é mais. A culpa é do chefe do chefe, porque, vendo tudo isso acontecer, continua mantendo o sub-oficial no comando da arbitragem”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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