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Modesto ganha apoio, não teme crise financeira e quer mexer na base

2 set 2014 - 12h47
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Modesto Roma Júnior começa a ganhar cada vez mais apoio e deve ser candidato nas eleições presidenciais do Santos dia 6 de dezembro. Pouco mais de uma semana após ter seu nome lançado, inclusive com aprovação do ex-presidente Marcelo Teixeira, Modesto Roma negocia com otimismo a sua situação com outros grupos de oposição.

"Quatro grupos já se manifestaram. Com estes está tudo certo. Estamos negociando com outros seis grupos. Eles estão se reunindo e conversando com a gente, mas não podemos ter pressa porque estamos fechando apoio", disse Modesto Roma, que nesta segunda-feira viu o ex-lateral esquerdo Léo se juntar à sua luta pela candidatura.

Questionado sobre trabalhar com ex-jogadores em um possível mandato, Modesto Roma não refutou a ideia. "Não é só o Léo. É muito importante ter pessoas que tenham identificação com o clube ao nosso lado. Temos o Zito, que é uma pessoa muito importante na nossa história, que trabalhou muito bem na nossa base. O Chico Formiga. São muitos. E serão bem-vindos", ressaltou.

A situação financeira do Peixe é grave e o próximo presidente tem que estar preparado para administrar a crise e montar um time sem muitos recursos. Modesto Roma diz enxergar o momento como "seríssimo", mas sem temor. 

"Receio das dívidas eu não tenho. As dívidas existem e são muito sérias. O clube vive uma dificuldade muito grande. Agora, o Santos precisa ser administrado. Não dá para ter medo. É uma crise seríssima, mas tem que administrar", disse.

Em maio deste ano, o Conselho Deliberativo anunciou um déficit de R$ 40,6 milhões. Além disso, o clube acumulou uma dívida de R$ 332,1 milhões, com um aumento de cerca de R$ 70 milhões em relação a 2012. O levantamento leva em consideração o total do passivo, de curto e longo prazo, excluindo as "receitas a realizar'' (que se refere a futuros recebimentos). E cotas de TV já foram adiantadas pela diretoria santista.

Se presidente, Modesto Roma também avisou que pretende mexer nas categorias de base do alvinegro praiano. Ele entende que a base precisa seguir sendo forte no Santos, mas deve auxiliar e não sustentar o time profissional.

"Não adianta dizer que tem que jogar com a base. Temos que ter a base forte, um trabalho sério, mas com um time forte para jogar, dar espetáculo e conseguir patrocínios. Temos que olhar para a base com seriedade, mas não pode ser só isso, não podemos depender só disso", explicou Modesto.

Atual presidente, Odílio Rodrigues já adiantou que não concorrerá à presidência, porém, se dedicará na campanha da pessoa que for escolhida por seu grupo para disputar as eleições.

Modesto Roma Júnior já trabalhou com Marcelo Teixeira durante seus dois últimos mandatos (de 1999 a 2009), inclusive como supervisor administrativo. Além disso, seu pai, Modesto Roma, foi presidente do clube de 1975 a 1978 e faleceu em 1986.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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