Muricy aponta nova formação como ofensiva e espera sucesso do 4-5-1

Com o atacante Miralles vetado, por conta de um edema na coxa esquerda, o Santos vai utilizar, pela primeira vez na temporada, o esquema tático 4-5-1, diante da Ponte Preta, no próximo domingo, a partir das 18h30 (horário de Brasília), no Estádio Moisés Lucarelli. Sobre a alteração na disposição tática da equipe, o técnico Muricy Ramalho destacou que a intenção, ao contrário do que se pode imaginar, é dar ainda mais força ofensiva ao Peixe.

Segundo o treinador, com o novo esquema os santistas ganham mais opções no ataque e, ainda por cima, fortalecem a marcação no setor de meio-campo. "A primeira parte (da mudança) foi ofensiva, quando o time está atacando. Depois defensiva, como temos que marcar o adversário e como vamos jogar", explicou.

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Muricy defendeu a armação que será testada contra a Macaca, apontando as funções de Montillo, Cícero e Neymar em campo como fundamentais para o sucesso do novo esquema tático. "O grande problema no Brasil é isso. As pessoas devem aprender que, para saber o que um atleta vai fazer em campo, não se deve só ver em que posição o jogador atua. Você precisa saber o que o treinador pensa em fazer. Sem a bola, a gente vai ter uma recomposição maior na marcação. Na hora de atacar, vamos ter três homens na frente: Montillo, Cícero e Neymar", comentou.

Além de uma maior liberdade dos três jogadores citados, o comandante alvinegro espera que os volantes Arouca e Marcos Assunção também tenham mais liberdade para ir ao ataque. Renê Júnior, que volta ao time titular na vaga do argentino Miralles, será o encarregado de proteger a zaga do Santos.

"Vamos esperar para ver se, com o Montillo pela direita e o Cícero pela esquerda, a gente tem uma profundidade maior na partida. Montillo e Cícero têm por obrigação chegar na área. Queremos deixar o Montillo um pouco mais livre para chegar lá no ataque e trabalhar com o Neymar, sem preocupação de pegar um volante pela frente. Esperamos que ele (Montillo) renda bem na frente, assim como o Cícero. Esperamos também conseguir uma maior aproximação do Assunção e do Arouca com o ataque", encerrou.