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Dorival diz que não esperava evolução "tão rápida" do Santos

6 out 2015 - 12h27
(atualizado às 14h28)
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A evolução do Santos no Campeonato Brasileiro conjuga com a recuperação de Dorival Jr. em termos profissionais. Sem trabalho desde que se salvou do rebaixamento junto com o Palmeiras, em 2014, o treinador voltou ao Santos após o Campeonato Paulista encarregado de buscar um novo rumo para a equipe no nacional. Após assumir o cargo com o time em 17º lugar, Dorival chega a oito rodadas do fim com o Santos na quarta posição.

Em entrevista ao SporTV nesta terça-feira, o treinador enalteceu a qualidade do elenco, sobretudo do meio para frente, com Lucas Lima, Ricardo Oliveira, Gabriel e Geuvânio, mas admitiu que não esperava que a guinada na tabela fosse acontecer de forma tão súbita. “Não imaginava que fosse acontecer de maneira tão rápida. Quando cheguei aqui, o Marcelo (Fernandes) e o Sergio (Chulapa) me ajudaram muito na reformulação da equipe”, reconheceu Dorival Jr., de forma humilde.

Dorival Junior contou com a ajuda de Marcelo Fernandes em seu retorno ao Santos
Dorival Junior contou com a ajuda de Marcelo Fernandes em seu retorno ao Santos
Foto: Ricardo Saibun/Santos / Divulgação

Além das 12 vitórias seguidas na Vila Belmiro, e do retrospecto de 16 triunfos, três empates e três derrotas em 22 jogos à frente da equipe, Dorival Jr. valoriza, mais do que os resultados, a postura coletiva assumida pela equipe. “Você sempre assume pensando em melhorar um trabalho, mas nunca ia imaginar que o time alcançaria este nível de evolução. O Santos vem mostrando um futebol competitivo, veloz e coletivo. Isso sim chama a atenção. Ao mesmo tempo que apresentamos resultados, também jogamos um futebol de alto nível”, valorizou.

Outro diferencial que favoreceu Dorival na chegada ao Santos foi o calendário. Contratado ainda no início do Brasileiro, o treinador já vinha observando o futebol de outro ângulo desde o início do ano, e assumiu o Peixe munido de informações sobre aquilo que precisava reestruturar. Além disso, o fator tempo também influenciou no resultado final das atividades de Dorival, que voltou a engatar um bom trabalho após passagens apagadas por Internacional e Palmeiras.

“Quando você pega uma equipe montada, é natural que você não consiga implantar tudo aquilo que você gostaria. No próprio Palmeiras, no ano passado, mesmo com muitas dificuldades, tentamos montar um meio-campo para jogar, para atacar. Não tivemos uma semana sequer para que eu pudesse parar e trabalhar a equipe. Isso não aconteceu com o Santos. Tivemos três semanas que foram importantíssimas, a equipe abraçou a ideia e aceitou o que foi proposto”, comentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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