Por centenário, Santos eterniza ídolos no CT Rei Pelé
13 jan2012 - 17h01
(atualizado às 18h18)
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Desde que completou 99 anos em 2011, o Santos já prepara as festividades visando o centenário. E já nesta época, o clube começou a ilustrar o CT Rei Pelé com pinturas ao longo de todos os muros que cercam o local.
Na fachada, o Rei Pelé tem destaque, por motivos óbvios, ao centro. Ao lado do maior jogador de todos os tempos, ídolos da nova e da velha geração estão representados: Neymar, Ganso, Elano, Rafael, Arouca, Léo, Durval, Edu Dracena, Clodoaldo, Pepe, Coutinho, Dorval, Carlos Alberto e Torres, entre outros.
A intenção é que até o dia 14 de abril, data em que o Santos completará 100 anos, todo o muro esteja pintado com as imagens representando uma linha do tempo da história do clube.
Responsáveis por uma das maiores rivalidades do mundo do futebol, Barcelona e Real Madrid "lutaram por quase todos os grandes jogadores espanhóis ou estrangeiros" na história, conforme ressalta o jornal esportivo As, com sede em Madri. O veículo usa o exemplo do atacante brasileiro Neymar, que seria alvo do interesse de ambos os clubes, e relembra outros atletas de renome que foram disputados por merengues e catalães, como Diego Armando Maradona e Luís Figo
Foto: Getty Images
Ricardo Zamora foi o primeiro jogador citado pelo diário a ser disputado por Real Madrid e Barcelona. Revelado pelo Espanyol, o goleiro se transferiu para o rival da Catalunha em 1919, mas retornaria ao antigo clube três anos depois. Em 1930, aos 29 anos, o ex-jogador da seleção espanhola passou a defender o Real por um valor especulado em 150 mil pesetas - quantia suficiente na época para comprar praticamente cinco times inteiros
Foto: Getty Images
Até 2011, quando foi ultrapassado por Lionel Messi, Laszlo Kubala era o segundo maior goleador da história do Barcelona, com 194 gols em 256 partidas e 12 anos. Mas o húngaro, que defendeu também a seleção espanhola, poderia ter atuado no Real Madrid. Em 1950, porém, foi o clube azul e grená que conseguiu tirar o meio-campista de 22 anos do Vasas Sport Club, de Budapeste
Foto: AFP
O Real Madrid daria o troco no Barcelona ao contratar o argentino Alfredo di Stéfano em 1954. Curiosamente, foram os catalães quem negociaram com o River Plate o passe do atacante um ano antes. Após ele participar de três amistosos vestindo o uniforme azul e grená, o Real Madrid entrou na disputa. O ministro dos esportes espanhol, General Moscardo, interveio na questão e propôs que o atleta fizesse temporadas alternadas por cada time por quatro anos - o que foi rejeitado pelo Barceona
Foto: Getty Images
Homem que atualmente dá nome ao estádio do Real, Santiago Bernabéu era o presidente da entidade quando pensou em ter o holandês Johan Cruyff, mas não conseguiu chegar à soma de dinheiro oferecida ao Ajax pelo mandatário do Barcelona, Agustí Montal. Vendido por 360 mil euros (na equivalência aos dias atuais) em 1973, o meia-atacante se tornou um ídolo catalão imediatamente ao declarar à imprensa que não queria defender um time associado ao ditador Francisco Franco, o Real
Foto: Getty Images
A contratação de Diego Armando Maradona foi parecida. Presidente merengue, Ramón Mendoza queria o atleta, porém o rival catalão, José Luis Núñez ofereceu mais dinheiro (1,2 milhão de pesetas, ou aproximadamente 7,2 milhões de euros atualmente) e passou a contar em 1982 com o argentino que estava no Boca Juniors. O Real pelo menos pôde comemorar o rendimento irregular do astro, que sofreu com uma contusão, chegou a ser suspenso pela federação local e se transferiu ao Napoli
Foto: Getty Images
A rivalidade entre os rivais voltou a esquentar em 1988. Depois de oito anos de destaque no Barcelona, o alemão Bernd Schuster acumulou também desgaste e após o fim de seu contrato desavenças com a diretoria azul e grená o motivaram a se transferir justamente para o arqui-inimigo. No Real Madrid, o meia atuou por dois anos e ganhou dois Campeonatos Espanhóis. Ele ainda seria técnico do time entre 2007 e 2008
Foto: AP
Uma disputa que ainda hoje é lembrada como uma das mais polêmicas da Espanha envolveu Luís Figo. Depois de cinco temporadas no Barcelona, o meia foi chamado de "traidor" ao se mudar para o Real Madrid em 2000 por um valor recorde: 60 milhões de euros pelo jogador que justamente um ano depois seria eleito pela Fifa o melhor do mundo. O português permaneceu por mais cinco temporadas na capital da Espanha antes de ir à Inter de Milão, clube do qual atualmente é embaixador
Foto: Getty Images
O atacante brasileiro Neymar já teria feito exames com o médico do Real Madrid e foi dado como um nome certo no time pela imprensa da capital espanhola e agora, segundo a mídia da Catalunha, teria acertado um pré-contrato com o Barcelona. Quem ganhará o novo embate? Em meio às especulações, o jogador mantém o anúncio feito com o Santos em 2011, quando renovou contrato com o clube e se comprometeu a permanecer no futebol brasileiro pelo menos até 2014