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Oliveira leva críticas numa boa e ‘se garante’ para seguir goleador

26 ago 2015 - 10h20
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Se tem um jogador em que o torcedor santista deposita suas esperanças de gols, este é Ricardo Oliveira. O camisa 9 já marcou 25 vezes nesta temporada e chegou a deixar o badalado e jovem Gabriel no banco de reservas por muito tempo. Ansioso e confiante para o clássico contra o Corinthians, que nesta quarta-feira define classificação às quartas de final da Copa do Brasil, o centroavante do Peixe nega que ter marcado seu gol contra o Avaí, no fim de semana, o faz entrar em campo mais tranquilo por quebrar três jogos de jejum.

"Não, nunca vou para um jogo de forma leve. Sempre vou muito intenso, sendo um clássico ou não. Sei do meu dever para ajudar o meu time em campo. O incômodo dos gols foi muito mais na partida contra o Atlético Paranaense. Contra o Vasco, não foi menos triste, porque perder o pênalti não é legal, mas o time venceu", comentou, sempre muito contundente.

Nas duas partidas citadas, o jogador de 35 perdeu pênaltis e oportunidades claras de gol. O outro duelo que Ricardo Oliveira passou em branco foi justamente contra o Timão, semana passada, na Vila. O ‘problema’, porém, foi resolvido na última rodada do Campeonato Brasileiro.

"Sabia do meu potencial e era questão apenas de tempo. Acho que a minha concentração é sempre acima de 100%", afirmou, mais uma vez esbanjando confiança. As críticas, aliás, foram muito bem aceitas por Ricardo Oliveira nos últimos jogos. Acostumado a muitos elogios, o artilheiro revela que até gostou de ter sido cobrado.

"Entendo tudo isso. Afrontei de forma tranquila, até porque isso me fortalece bastante. O momento de elogio eu nunca gostei muito. Às vezes é até traiçoeiro, pode relaxar. Sobre as críticas, eu faço um balanço positivo. Sabia que eram em decorrência do que eu poderia gerar. E, perdendo gols e pênaltis, era uma crítica construtiva, sim", explicou.

Mas a realidade é que Ricardo Oliveira é o goleador isolado do Campeonato Brasileiro, com 11 gols. No Campeonato Paulista, o camisa 9 marcou os mesmos 11 gols e ainda ficou com o prêmio de melhor jogador do Estadual, que acabou com o título santista. Com contrato renovado, valorizado e até sonhando com uma eventual nova chance na seleção brasileira, Oliveira, 35 anos, não se diz sequer surpreso com tanto sucesso em sua primeira temporada no Brasil, após cinco anos no futebol árabe.

"Esperava. Sinceramente, esperava. Como já falei várias vezes nas entrevistas. Para mim, nunca foi novidade. Sabia do meu potencial e capacidade física. Sempre fui muito dedicado e cuidadoso. E quanto ao meu potencial, nunca coloquei em dúvida. Por onde passei sempre tive resultados. A estranheza foi mais da parte de fora, de quem não me conhece, pela idade. Fisicamente, estava muito bem e, tecnicamente, eu sabia que para onde eu fosse faria os meus gols".

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