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Oposição envia pedido de impeachment de Laor e aguarda desdobramentos

15 ago 2013 - 17h40
(atualizado às 18h21)
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<p>Presidente Luis Álvaro está cada vez mais pressionado no cargo; conselheiros esperam por impeachment do mandatário após 8 a 0</p>
Presidente Luis Álvaro está cada vez mais pressionado no cargo; conselheiros esperam por impeachment do mandatário após 8 a 0
Foto: Dassler Marques / Terra

A oposição do Santos oficializou no fim da manhã desta quinta-feira o pedido de impechment do presidente Luis Álvaro Ribeiro. O abaixo-assinado conta com 97 assinaturas de conselheiros - precisava de, pelo menos, 50 - e foi protocolado na secretaria do Conselho Deliberativo do clube. Esse é o primeiro passo para a destituição do mandatário.

O pedido, agora, será analisado pelo presidente do Conselho, Paulo Schiff, para saber se enquadra dentro do estatuto. Assim que aprovado, será encaminhado para a Comissão de Inquérito e Sindicância, que repassará a Schiff a incumbência de marcar em até 15 dias uma reunião extraordinária.

Na reunião, uma assembléia abrirá ao cerca de 300 conselheiros a chance de aprovação. O processo precisa do "sim" de dois terços do Conselho, mas pode durar até um ano.

O abaixo-assinado dos conselheiros tem como base no item b do artigo 68 do estatuto (ter ele acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Santos), motivado pela histórica goleada sofrida por 8 a 0 para o Barcelona, da Espanha, no último dia 2, válida pelo Troféu Joan Gamper.

Desde então, a pressão diante de membros do Comitê Gestor e a diretoria ganhou desdobramentos. Após o revés para o Barcelona, um grupo de torcedores protestou na frente do hotel santista. Depois, os muros da Vila Belmiro foram pichados com críticas direcionadas ao presidente Luis Álvaro e a membros do Comitê. O estopim foi a depredação do escritório de Moita, além de novo protesto em frente a um dos portões da Vila Belmiro na véspera do clássico diante do Corinthians.

O Santos também já anunciou uma série de demissões, a começar com a saída do estafe do próprio atleta, encabeçado por Eduardo Musa, além de dois advogados, do superintendente de futebol Felipe Faro e o superintendente administrativo Henrique Schlithler, acusado de ser corintiano por grande parte da torcida. Mais recentemente, deixaram o clube o gerente de futebol Nei Pandolfo além de três membros do Comitê.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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