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Peixe mira arrancada no Brasileiro para não sofrer com velho problema

O Santos quer brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. O objetivo está traçado desde a pré-temporada. Após 2007, quando o clube foi vice-campeão, o Peixe nunca mais conseguiu ficar na condição de lutar pela ponta da principal competição do país. Esse ano, depois de mais uma conquista Estadual, a concentração está totalmente voltada para a […]

12 mai 2016 - 07h08
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O Santos quer brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. O objetivo está traçado desde a pré-temporada. Após 2007, quando o clube foi vice-campeão, o Peixe nunca mais conseguiu ficar na condição de lutar pela ponta da principal competição do país. Esse ano, depois de mais uma conquista Estadual, a concentração está totalmente voltada para a equipe não repetir um erro fatal e comum nas últimas oito edições do Brasileirão: o péssimo início de campeonato.

“A gente tem que fazer diferente dos outros anos. A gente tem que começar melhor”, avisou Victor Ferraz, ano passado fez parte do time que chegou a frequentar a zona de rebaixamento no primeiro turno, antes de alcançar o G4 na segunda metade.

Os números falam por si só. De 2008 à 2015, o Santos venceu no máximo cinco das 15 primeiras rodadas de cada edição. E isso só se repetiu em 2009, 2010 e 2014. Em 2011 e ano passado, o alvinegro praiano venceu quatro dos 15 jogos iniciais. Já em 2008, 2012 e 2013, foram só três vitórias no mesmo período.

“O Campeonato Brasileiro é difícil. São muitos jogos, jogadores se machucam, lesões graves. Às vezes são vários, tem as convocações. A gente tem que continuar com a mesma postura do Estadual para, quem sabe, conseguir o Brasileiro”, disse Vladimir, goleiro titular no primeiro turno do último ano e hoje reserva de Vanderlei.

Há oito anos correndo atrás da pontuação perdida no início, o Santos acabou pagando o preço em todos esses anos de ter apenas assistido de longe as brigas pelos títulos da competição. Em 2015, graças a uma arrancada espetacular com Dorival Júnior, o time quebrou um jejum de cinco anos sem figurar dentro do G4. Mas, com os tropeços nas rodadas finais, terminou em sétimo lugar, melhor colocação do clube também há oito edições.

Logo após o título do Campeonato Paulista, no domingo, Dorival Júnior ressaltou aos seus comandados a importância do time voltar a lutar pelo título Brasileiro. Dorival sabe que essa é a prioridade da diretoria. Por isso, os titulares sequer viajaram para o Acre, onde os reservas garantiram a classificação do Peixe à terceira fase da Copa do Brasil, nesta quarta.

A concentração está totalmente voltada para a estreia no Brasileirão marcada para às 18h30 desde sábado, no estádio Independência, em Belo Horizonte, contra o Atlético-MG, atual vice-campeão. A boa notícia é que o Galo deve entrar em campo com reservas, já que os mineiros encaram o São Paulo pelas quartas de final da Copa Libertadores da América na semana que vem.

A principal preocupação da comissão técnica santista se dá por causa das perdas de Ricardo Oliveira, Gabriel e Lucas Lima. O trio se apresenta à Seleção Brasileira dia 22 e pode ficar de fora de até nove jogos do Brasileiro por causa da Copa América Centenária.

“Eu acho que tem que convocar os melhores, sim. Eu não critiquei o Dunga nem o Gilmar (Rinaldi). O que eu critico é o calendário muito ruim do futebol brasileiro. E critico a CBF por não pagar os clubes enquanto os atletas estão ausentes”, reclamou o presidente Modesto Roma Júnior.

“Eu não vou pedir (dispensa dos jogadores da Seleção), porque não vou prejudicar nenhum deles. Não posso fazer isso. O que eu quero não é dispensa, não. É corrigir a porcaria que foi feita”, esbravejou o mandatário.

Além da Copa América, o Santos ainda deve perder Gabriel, Thiago Maia e Zeca para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A competição Sub-23 também pode desfalcar o time da Vila Belmiro por mais nove rodadas do Brasileirão. Gabriel, assim, poderá perder até 18 partidas de uma competição que tem 38 rodadas.

Independente de qualquer coisa, começar bem é fundamental para o Santos chegar no último terço da disputa no bolo que lutará para ficar com a taça. Nas 15 primeiras rodadas, serão oito jogos fora de casa e sete como mandante. Confira a lista: Atlético-MG (fora), Coritiba (casa), Figueirense (fora), Inter (casa, Corinthians (fora), Botafogo (casa), Santa Cruz (fora), Sport (casa), Atlético-PR (fora), Fluminense (fora), São Paulo (casa), Grêmio (fora), Chapecoense (casa), Palmeiras (fora) e Ponte Preta (casa).

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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