Pouco utilizado, Giovanni definirá seu futuro nesta sexta
Trazido pela nova diretoria do Santos para encerrar a sua carreira no futebol, o meia Giovanni está próximo de concluir a sua terceira e última passagem pelo clube. Uma reunião está marcada para a manhã desta sexta-feira, envolvendo o empresário do jogador, Edinho de Souza, e a cúpula santista, para tratar de uma possível rescisão contratual. O meia possui vínculo com o time da Vila Belmiro até dia 4 de agosto e não esconde estar chateado em não ser opção do técnico Dorival Júnior.
"Vamos conversar amanhã (sexta) com o Jamelli (gerente de futebol alvinegro). Vamos discutir com ele essa possibilidade, pois o Giovanni está bem fisicamente e nem vem sendo relacionado para os jogos. Vamos colocar tudo isso na hora da reunião. Por isso, quanto à rescisão, ainda prefiro esperar um pouco para dizer alguma coisa", disse o procurador de Giovanni.
Edinho de Souza confirmou que Giovanni está chateado com a situação e que esperava ser mais utilizado por Dorival Júnior. O veterano, 38 anos, participou apenas de oito partidas na temporada, tendo anotado um gol. Por isso, enquanto a sua situação não for definitivamente resolvida, o meia epelidado de "Messias" pelo torcedor santista não irá treinar mais com o restante do grupo.
"O Giovanni não está treinando desde ontem (quarta). Ele pediu para o Jamelli para não treinar, até que haja essa reunião amanhã (sexta) e a gente possa definir isso", comentou Edinho.
Indagado sobre a possibilidade de a diretoria propor que o jogo contra o Vasco, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), na Vila Belmiro, marque a despedida do jogador, Edinho deixou essa possibilidade em aberto. "Tudo vai depender do que nós vamos conversar", resumiu. Por outro lado, o Santos planeja uma despedida de gala para o seu principal ídolo nos anos 90.
Companheiro de Giovanni na equipe do Santos vice-campeão em 1995, o hoje gerente de futebol, Paulo Jamelli, confirmou a informação sobre a possível despedida. "Essa possibilidade de ele jogar contra o Vasco existe, assim como a de fazermos um jogo de despedida na Vila, no Pacaembu ou até mesmo em Belém (PA), onde ele nasceu".
"A gente quer definir primeiro a situação do contrato dele, para depois falarmos de despedida. Teremos essa reunião com o Giovanni, o Edinho e o nosso departamento de marketing para analisarmos o que será feito", concluiu Jamelli.
Gazeta Esportiva
