"Maestro", Ganso volta e embala ritmo do tricampeonato santista
22 jun2011 - 23h59
(atualizado em 23/6/2011 às 03h10)
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Celso Paiva
Dassler Marques
Diego Garcia
Direto de São Paulo
O retorno de Paulo Henrique Ganso para a grande final da Copa Libertadores era esperada com ansiedade por torcida e imprensa. Mostrando estar com bom físico, Ganso não decepcionou. Criou boas oportunidades, colocou Neymar e Zé Eduardo na cara do gol durante o primeiro tempo e soube cadenciar a partida quando a equipe alvinegra já comandava o placar. Dando um toque de classe como dele já é esperado, o camisa 10 não brilhou como seu companheiro Neymar, mas foi importante na vitória sobre o Peñarol que sagrou o Santos tricampeão da Copa Libertadores, no Estádio do Pacaembu.
Antes mesmo de entrar em campo, Ganso já tinha o apoio da torcida, que esqueceu as polêmicas sobre transferências, o longo tempo fora do gramado e aplaudiu muito o nome do seu camisa 10 quando este foi anunciado pelo sistema de som do Pacaembu. Depois de pisar no gramado, mais demonstrações de carinho com Ganso. Pouco antes de a bola rolar, o grito que por muito tempo tomou conta dos jogos do Santos voltou a ser entoado: "Não é mole não, o Paulo Henrique é o maestro do Peixão".
Mostrando nervosismo no início do jogo, Ganso deu alguns passes errados em seus primeiros toques na bola. Mas aos 10min, deu a exibição da sua já conhecida habilidade: recebeu um bom toque de Elano e tentou enfiar para Neymar que entrava na diagonal. Se não fosse o zagueiro do Peñarol a cortar, o Santos teria sua primeira grande chance na partida.
Nervoso, o time do Santos caiu de produção e, seguindo a equipe o camisa 10 também apagou na partida. Mas foi em um lance de Paulo Henrique que a equipe voltou novamente a pressionar o Peñarol. Aos 30min, Ganso deu toque genial para Neymar no meio dos zagueiros, que foi puxado pouco antes da entrada da área. Na cobrança da falta, Elano perdeu boa oportunidade de abrir o placar.
Mais confiante, Ganso acertou na sequência outro belo passe para Zé Eduardo, que chutou pela rede do lado de fora. Nos minutos finais do primeiro tempo, Paulo Henrique caiu um pouco na provocação dos uruguaios e saiu da primeira etapa trocando empurrões e discutiu, com o dedo em riste, com o forte meio-campista Freitas.
No segundo tempo, demorou pouco para o Santos voltar a mostrar o time que encantou na Libertadores e tirar o grito que estava preso entre os cerca de 36 mil torcedores nas arquibancadas. E a jogada do tento inicial começou nos pés do seu camisa 10. Após receber passe de Arouca, Ganso devolveu com um lindo toque de letra para o camisa 5. O volante avançou e tocou para Neymar abrir o marcador.
Com a vantagem no placar, o Santos então passou a jogar em cima dos espaços deixados pelos uruguaios. Cadenciando o jogo, Ganso dominava e colocava a bola no chão quando o time necessitava de mais calma. Aos 17min, ele mostrou sua habilidade. Primeiro, deu um chapéu em um zagueiro uruguaio. Em seguida, dominou a bola e enfiou para Neymar na ponta esquerda. O atacante cruzou, mas Zé Eduardo não alcançou a bola na área.
Sem participar do segundo gol, Ganso viu Danilo bater cruzado e sacramentar a vitória alvinegra. O camisa 10 não foi comemorar com os companheiros, correndo para pegar uma orientação do técnico Muricy Ramalho. O jogador mostrou que a forma não era um fator tão preocupante como se cogitou antes do início da partida e permaneceu em campo.
O camisa 10 apenas baixou a cabeça quando o Peñarol diminuiu a partida e aos 36min perdeu chance de liquidar a partida, chutando mascado após uma bela jogada de Neymar. Passado o sufoco, o camisa 10 saiu poucos minutos antes do fim, muito aplaudido pela torcida e do banco pôde comemorar com seus companheiros o título que definitivamente confirmou a geração dele e de Neymar na história do time do Santos.
Edu Dracena ergue a Copa Libertadores da América; no Pacaembu, Santos venceu o Peñarol por 2 a 1 e conquistou pela terceira vez o maior título sul-americano em sua história
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Capitão do Santos, Edu Dracena ergueu uma taça que o clube não conquistava desde o bicampeonato de 1962-63
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos posa para a foto que virará pôster para os fanáticos alvinegros; time de Muricy Ramalho venceu o Peñarol por 2 a 1 nesta quarta-feira, no Pacaembu, e virou tricampeão da Copa Libertadores da América
Foto: EFE
Time do Santos posa com o troféu da Libertadores após vitória por 2 a 1 no Pacaembu
Foto: Fernando Borges / Terra
Pará homenageia as filhas e veste faixa japonesa, de olho na disputa do Mundial de Clubes em Yokohama, no final de 2011
Foto: Fernando Borges / Terra
Neymar mostrou também ser decisivo e marcou o primeiro do Santos no jogo decisivo da Copa Libertadores da América
Foto: Fernando Borges / Terra
Entre a festa santista no gramado do Pacaembu, Léo é perseguido por ninguém menos do que Pelé; maior jogador da história do clube desfilou com Muricy Ramalho perante a torcida
Foto: Fernando Borges / Terra
Laterais santistas, Léo, Jonathan e Pará (da direita para a esquerda) vibram com a taça da Libertadores conquistada nesta quarta-feira pelo Santos
Foto: Fernando Borges / Terra
Paulo Henrique Ganso e Neymar, agora, se juntarão com Elano à Seleção Brasileira que disputa a Copa América, na Argentina
Foto: Fernando Borges / Terra
Devoto, Elano exibe camiseta com Nossa Senhora Aparecida estampada na regata e celebra título da Libertadores com a torcida santista
Foto: Fernando Borges / Terra
Peñarol havia vencido a Libertadores pela última vez em 1987, há 24 anos
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Atletas do Peñarol se desesperam e não escondem a chateação pela perda do título da Libertadores de 2011
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Jogador do Peñarol lamenta após derrota por 2 a 1 para o Santos, no Pacaembu; time uruguaio buscava o hexacampeonato
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Cabisbaixos, jogadores do Peñarol recebem a medalha pela segunda colocação na Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Neymar, agora, representará a Seleção Brasileira principal na Copa América, na Argentina
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Edu Dracena exibe o troféu que o Santos conquistou pela terceira vez em sua história
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Léo, Edu Dracena e Keirrison posam para foto ao lado da taça da Libertadores, conquistada pelo Santos após vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos faz a festa no gramado do Pacaembu com a taça da Libertadores nas mãos
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos quebrou um jejum de 48 anos sem conquistas na Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Em sua terceira temporada como profissional, Neymar celebra o maior título da América do Sul
Foto: Fernando Borges / Terra
Léo foi substituído no segundo tempo; lateral sofreu com lesões na fase final da Libertadores
Foto: Fernando Borges / Terra
Veterano lateral Léo comemora o título que ele não conseguiu conquistar em 2003, quando o Santos perdeu para o Boca Juniors na decisão, no Morumbi
Foto: Fernando Borges / Terra
Jovens revelações santistas, Paulo Henrique Ganso e Neymar se abraçam no gramado do Pacaembu após a conquista do tricampeonato santista na Libertadores
Foto: Fernando Borges / Terra
Camisa 22, Danilo se firmou como titular do Santos em 2011 e ajudou o time a vencer o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores da América
Foto: Fernando Borges / Terra
Danilo acertou um chute de canhota no cantinho de Sosa, que nada pôde fazer
Foto: Fernando Borges / Terra
Danilo atuou em sua posição de origem nesta quarta-feira: entrou na vaga de Jonathan, contundido, e fez o gol como lateral direito
Foto: Fernando Borges / Terra
Sosa se esticou, mas não conseguiu defender o belo chute de Danilo, que fez o segundo do Santos no Pacaembu
Foto: Fernando Borges / Terra
Após empate por 0 a 0 em Montevidéu, Santos garantiu o título continental com gols de Neymar e Danilo; o Peñarol descontou com Durval, contra
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos conquistou nesta quarta-feira um título que não levantava desde 1963, quando a geração de Pelé deu levou o bi da Libertadores à Vila Belmiro
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Neymar celebra gol com companheiro no banco de reservas do Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol, que coroou a atual geração com o título da Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Após gol de Danilo, Muricy Ramalho extravasou no banco de reservas; Santos venceu por 2 a 1 e faturou o título da Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Principal nome do Santos na Libertadores, Neymar fez o primeiro no Pacaembu e encaminhou equipe da Vila Belmiro ao tricampeonato
Foto: AFP
Neymar fez no início do primeiro tempo, e Santos venceu Peñarol por 2 a 1 para conquistar o tricampeonato da Copa Libertadores da América
Foto: EFE
Apesar de ter perdido duas chances claríssimas de gol, Zé Eduardo batalhou e não teve medo de dividir com rivais do Peñarol
Foto: Reuters
Zé Eduardo perdeu duas grandes oportunidades de marcar em sua despedida, mas mandou para fora
Foto: EFE
Santos vence o Peñarol por 2 a 1 no Pacaembu, com gols de Neymar e Danilo no segundo tempo, e conquistou a Copa Libertadores da América pela terceira vez na história - a primeira após a era Pelé
Foto: Fernando Borges / Terra
Neymar vibra ao fazer o primeiro gol para o Santos, no início do segundo tempo no Pacaembu
Foto: Reuters
Santos deixou o primeiro tempo empatando por 0 a 0, mas conseguiu ir às redes no segundo tempo
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Em seu último jogo pelo Santos antes de ir para a Itália, Zé Eduardo lamenta oportunidade perdida no ataque santista
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Neymar faz o domínio, mas Corujo não dá espaço para o atacante santista
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Muricy ajuda o gandula e devolve a bola no Pacaembu
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Ganso iniciou a jogada do primeiro gol do Santos, marcado por Neymar a 1min do primeiro tempo
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Elano se hidrata e também molha a cabeleira durante a final da Libertadores
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Goleiro Sebastián Sosa se estica, sai do chão e executa a defesa para o Peñarol
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Rafael repõe a bola e dá um chutão para tentar colocar o Santos no ataque
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Destaque do Peñarol, meia-atacante argentino Alejandro Martinuccio persegue a bola no gramado do Pacaembu
Foto: Fernando Borges / Terra
Léo tenta, mas Mathías Corujo chega no carrinho para tentar ficar com a bola
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Paulo Henrique Ganso chega forte na marcação e tenta fazer o desarme contra rival do Peñarol
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Durval se posiciona bem e cabeceia para o gol
Foto: Fernando Borges / Terra
Corujo mata no peito e encara a marcação de Durval
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Ganso iniciou a jogada, Arouca fez o lançamento e Neymar finalizou para marcar o primeiro gol no Pacaembu
Foto: Léo Pinheiro / Terra
No primeiro minuto do segundo tempo, Neymar disparou pela esquerda e abriu o placar para o Santos no Pacaembu
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Elano observa o posicionamento dos companheiros de Santos e tenta armar jogada para o time brasileiro
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Neymar faz uso da agilidade e foge da marcação de González pelo lado esquerdo do gramado do Pacaembu; primeiro tempo terminou com empate sem gols entre Santos e Peñarol
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Neymar é calçado na entrada da área e o árbitro Sergio Pezzotta marcou a falta; Santos, porém, empatou sem gols no primeiro tempo com Peñarol
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Muricy Ramalho observa da beira do campo a final entre Santos e Peñarol; treinador viu os dois times irem para o intervalo com um empate por 0 a 0
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Neymar encara a marcação do zagueiro Alejandro González e tenta criar lance de perigo para o Santos no Pacaembu
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Titular, Ganso deu qualidade à armação santista; na foto, Mier tenta dar combate ao camisa 10 brasileiro
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Elano lamenta ataque perdido pelo Santos durante o primeiro tempo da final da Copa Libertadores da América contra o Peñarol, no Pacaembu
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Arouca recebe marcação dupla e usa os braços para se proteger dos adversários do Peñarol
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Rafael observa a bola cruzada na área santista antes de fazer a defesa
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Aguiar faz o domínio, mas é observado de perto pelo volante Arouca e pelo meia Paulo Henrique Ganso
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Arouca leva entrada por trás do adversário do Peñarol
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Volante Adriano escapa da marcação de Matías Mier no Pacaembu e tenta levar o Santos ao ataque
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Após empate por 0 a 0 no Uruguai, na semana passada, Santos e Peñarol disputam no Pacaembu o título da Copa Libertadores da América de 2011
Foto: Fernando Borges / Terra
Peñarol busca seu sexto título da história na Libertadores
Foto: EFE
A torcida uruguaia não se intimidou no Pacaembu: cantou e fez barulho no estádio paulista
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Torcedor se empolga no Pacaembu para Santos x Peñarol
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Sinalizadores santistas causam nuvem de fumaça no Pacaembu
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Com sinalizadores e bexigas, santistas enfeitam o Estádio do Pacaembu em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra
Confiança entre os torcedores alvinegros estava em alta na noite desta quarta
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Santistas gritam e vibram nas arquibancadas
Foto: Fernando Borges / Terra
Uruguaios provocam adversários nas arquibancadas do Pacaembu
Foto: Fernando Borges / Terra
Parte do estádio ficou pintada em aurinegro com a festa da torcida do Peñarol
Foto: Fernando Borges / Terra
Uruguaios lotaram o setor destinado a eles no Pacaembu e abarrotaram as arquibancadas com faixas em amarelo e negro