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Reserva do ‘menino’ Oliveira, Nilson põe à prova renovação contratual

26 set 2015 - 16h21
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Ser reserva de Ricardo Oliveira não é tarefa fácil. O centroavante do Peixe é o artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro com 17 gols e vive uma fase tão boa que esta semana voltou a ser chamado para defender a Seleção Brasileira. Por isso, neste domingo, Nilson terá apenas sua segunda chance de iniciar uma partida com a camisa do Santos, aproveitando uma rara ausência do titular, suspenso pelo acúmulo de três cartões amarelos.

“Sim. Eu esperava (ter mais oportunidades) porque o contrato é muito curto, mas sabia que ia ser difícil pela fase que o Ricardo vinha tendo desde o Paulista. Tem um vigor físico muito bom. Cheguei e vi que ia ser difícil. O Ricardo parece um menino”, afirmou Nilson, em contato por telefone com a Gazeta Esportiva, na véspera do confronto diante do Internacional.

“É difícil ele se machucar. Está sempre bem. Isso dificultou. Normalmente, com a idade dele, 35 anos, os jogadores costumam sentir, mas o Ricardo é diferente. Ele se cuida, tem uma recuperação rápida, é disciplinado. Para mim tem sido difícil por causa disso”, explicou.

Depois de jogar o Campeonato Paulista pelo São Bento, onde marcou dois gols em dez partidas, Nilson chegou à Baixada Santista em maio por indicação de Serginho Chulapa. Ele pertence ao Cianorte, do Paraná, e seu contrato de empréstimo expira em dezembro. E, diante das circunstâncias, a partida deste domingo, às 11 horas, na Vila Belmiro, pode ser a grande, e talvez última, oportunidade de Nilson demonstrar em campo que merece ter seu vínculo estendido.

“Sem dúvida. Até porque eu tenho entrado muito pouco. Tenho dado meu melhor. Esse jogo pode aumentar meu potencial e condições de renovação. Amanhã é um teste, um jogo importante. É uma equipe forte. Pode ajudar, sim, numa possível renovação”, admitiu o atleta.

Em oito jogos pelo Peixe, Nilson marcou apenas uma vez, na goleada em cima do Avaí pela 20ª rodada do Brasileirão. O centroavante revelou, inclusive, que sua concentração para jogar se iniciou assim que Ricardo Oliveira foi advertido com cartão, no primeiro tempo do clássico frente ao Corinthians, no último domingo, em Itaquera.

“Já vínhamos iniciando a preparação bem antes, nos treinamentos. O Ricardo está vivendo um momento muito bom, um momento excelente. Tenho treinado bem para quando tiver a oportunidade já estar preparado. Quando o Ricardo tomou o cartão amarelo, já comecei a focar na minha preparação”, contou.

Onze anos mais novo (24), sete quilos mais pesado (88Kg) e quatro centímetros mais alto (com 1,86) do que o capitão santista, Nilson avisa que, apesar de jogar na mesma função, tem seu estilo próprio de jogar.

“O estilo é bem parecido, apesar de eu gostar mais de jogar de costas e ser menos de movimentação. Mas já falei com Marquinhos (Gabriel), com o Lucas Lima. Perguntei para eles como eles queriam que eu fizesse, se faço referência, se recebo de costas ou no facão, e eles falaram isso, para eu me movimentar. Vou procurar fazer aquilo que conversamos, pegar as bolas que der para segurar para que apareçam as oportunidades. Gosto de jogar brigando com os zagueiros, não tem bola perdida”, disse, demonstrando até certa ansiedade em marcar pelo menos um gol neste, que é mais um confronto direto por uma vaga no G4 do Brasileiro.

“Espero que sim. Estou bastante focado. Falei com os companheiros já, se Deus quiser, um golzinho deve sair. Mas, não saindo gol meu e a gente ganhando já vou estar muito fez”, concluiu Nilson, o ‘Homem-Gol’ do Santos neste domingo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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