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Copa do Brasil

Ricardo Oliveira descobriu que será pai antes de clássico

27 ago 2015 - 08h32
(atualizado às 11h42)
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Ricardo Oliveira é conhecido por sua dedicação nos treinamentos, o empenho em se manter bem fisicamente, sua devoção religiosa e seu faro de gol. Mesmo aos 35 anos, o camisa 9 do Peixe provou mais uma vez que tem muito talento para oferecer. Artilheiro do Campeonato Paulista e também isolado na artilharia do Campeonato Brasileiro, o centroavante deixou sua marca pela Copa do Brasil, nesta quarta, em Itaquera, e garantiu a vitória do Santos por 2 a 1, em cima do Corinthians.

Na comemoração, veio a surpresa. A bola na barriga, estufando a camisa revelou uma notícia que chegou poucos minutos antes do clássico decisivo. Ricardo Oliveira será pai novamente. “Consegui me conter bem dentro do ônibus, quando recebi a notícia, no caminho para o estádio. Aqui no vestiário, também não falei nada. Estava esperando realmente esse momento do gol, até porque minha esposa me pediu para fazer e dedicar a ela”, contou, admitindo que ficou tocado com tudo o que aconteceu.

Ricardo Oliveira homenageou esposa grávida durante comemoração de gol
Ricardo Oliveira homenageou esposa grávida durante comemoração de gol
Foto: Rodrigo Gazzanel / Futura Press

“Para ser sincero, minha motivação sempre vai estar 100% a cada jogo, mas a alegria da notícia foi muito grande. Poder entrar em uma decisão, diante de uma grande equipe, com estádio cheio, fazer o gol e a dedicatória… Foi uma noite inesquecível, especial, porque conseguimos o objetivo e pude dedicar o gol”, comentou.

Recentemente, o Santos renovou contrato com seu principal goleador até 2017. O novo vínculo surpreendeu muita gente, já que Oliveira terá 37 anos ao fim do contrato. O jogador encara a situação como uma vitória e ainda evita falar em aposentadoria.

Quarteto Santástico! Jogadores do Santos brincam com apelido:

“Para continuar jogando futebol em alto nível, tem que se dedicar muito. Isso é resultado de uma dedicação de muitos anos, e um entendimento que eu preciso de um boa técnica, uma boa preparação. Não é fácil”, afirmou, postergando o pensamento sobre o fim da carreira.

“Já falei que a melhor resposta que posso dar é jogo após jogo. Enquanto o corpo não cansar, espero que demore, vou continuar jogando. É o que já disse antes. Quando você pensa em aposentadoria, começa a bloquear a competitividade automaticamente. Então, procuro nem pensar nisso”, finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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