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Ricardo Oliveira nega cotovelada em Ralf e isenta Zeca de ‘desonestidade’

22 set 2015 - 12h36
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Depois de muita polêmica no clássico de domingo e de um dia seguinte também agitado, com entrevistas pesadas de Modesto Roma Júnior e do árbitro Flávio Rodrigues Guerra, nesta terça-feira foi a vez de Ricardo Oliveira ainda repercutir a derrota para o Corinthians, em Itaquera. Experiente, o capitão do Santos aproveitou para se defender e também sair em defesa de um companheiro.

Primeiro, o capitão do Peixe negou que tenha desferido uma cotovelada no rosto de Ralf, ainda no primeiro tempo. O lance acabou gerando um cartão amarelo para o centroavante que, assim, está fora do duelo contra o Internacional, no próximo domingo, na Vila. No entanto, muitos jogadores e analistas entendiam a jogada como agressão passível de cartão vermelho.

"É uma jogada normal. Não tem maldade. Inclusive levei uma dessa contra o Sport. Às vezes é impossível pegar impulsão sem subir desse jeito. Eu me desculpei com ele. É um acidente. Infelizmente acontece e me desculpei", explicou o experiente jogador de 35 anos.

Pastor e conhecido por sua seriedade, Ricardo Oliveira, além da fama de goleador, sempre foi reconhecido por ser um jogador educado e boa índole. Hoje, na posição de capitão do Peixe, o centroavante falou sobre as cobranças em cima de Zeca, para que o jovem lateral assumisse a autoria do pênalti no clássico com o intuito de evitar todo o tumulto e ‘salvar’ David Braz de ser expulso erroneamente, como foi.

"Me chama a atenção. As pessoas cobram muito isso. Me cobram do pênalti que sofri contra a Chapecoense, que eu tinha de falar que não foi pênalti. Houve o contato, o juiz marcou, mas poderia não ter marcado, como fez com o Berola e deu amarelo (por simulação, contra o Corinthians)", disse o camisa 9, revelando estar sentindo uma certa perseguição dos árbitros.

"Acho que por causa desse pênalti o pessoal tinha me marcado neste sentido, mas minha carreira sempre foi de muita honestidade", completou.

"No caso do Zeca, vi o árbitro seguro, quando mandou seguir a jogada. Depois, ele marcou. Se não sabia, por que marcou o pênalti? Se não sabia quem foi o jogador, por que expulsou alguém? Então, não dá para falar que o menino não é honesto. Tem muita coisa no futebol. Não dá para colocar em xeque a honestidade do Zeca, ou minha. Logo depois o Zeca confessou que foi pênalti", analisou Ricardo Oliveira, antes de encerrar o assunto sobre o clássico e pedir foco total no duelo desta quarta-feira, contra o Figueirense, em Florianópolis.

"Passou, faz parte. Eu gostaria muito de que nós voltássemos o foco de Copa do Brasil. É passar a página. Faz parte do passado. Nosso foco agora é Copa do Brasil", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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