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Santos comete gafe e quase impede ídolo de votar: "vergonha"

13 dez 2014 - 17h09
(atualizado às 17h27)
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Léo desabafou diante de gafe cometida por uma das mesárias
Léo desabafou diante de gafe cometida por uma das mesárias
Foto: Klaus Richmond / K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME

O ex-lateral esquerdo e ídolo do Santos Léo, que se aposentou em maio, quase foi impedido de votar na eleição que definirá o novo presidente do clube pelos próximos três anos, neste sábado, no ginásio Athié Jorge Cury, na Vila Belmiro. A ausência de um de seus sobrenomes no registro do clube causou empecilho, levando uma das mesárias responsáveis a dizer que o atleta não tinha condições de participar do pleito. Após conseguir votar, Léo não poupou a truculência, diz que foi provocado pela responsável e chamou o processo de vergonhoso.

"A dificuldade para que eu pudesse votar vocês viram, não? A moça me falou: você é um ídolo dentro de campo, fora é normal. Pedi para que não perdesse a razão. Algumas pessoas são maldosas, mas educação vem de berço. O número de associado batia, só o nome que não porque faltava o Lourenço, lá constava apenas Leonardo Bastos. Não vou ser maldoso, estou aqui como associado, mais nada. Ela só precisa ter mais educação para tratar com as pessoas", desabafou o antigo camisa 3.

"Eu não sei (porque tantos desdobramentos polêmicos), estou aqui envergonhado, com vergonha mesmo, porque passei isso na minha primeira vez aqui só porque o meu nome não estava completo. O número da minha carteirinha constava. Consegui votar. Não vou falar se mancha ou não o clube, mas a dificuldade foi muito grande", completou.

Léo é um dos principais apoiadores do candidato Modesto Roma, da chapa Santos Gigante, um dos favoritos a vencer o pleito, de acordo com algumas pesquisas divulgadas durante as últimas semanas.

O ex-atleta, inclusive, foi elogiado por Roma devido ao seu empenho na campanha já que esteve, primeiramente, em São Paulo para fazer "boca de urna", ajudando no apoio.

Léo assegura que não tem cargo prometido ou pleiteia cargos futuros no clube caso Roma seja eleito alegando que ainda precisará se preparar estudando.

Candidato à presidência do Santos, Orlando Rollo, não poupou críticas direcionadas a empresa responsável pelas urnas eletrônicas após nova falha técnica que interrompeu o processo e forçou a utilização de cédulas de papel. Pouco após votar no ginásio Athié Jorge Cury, na Vila Belmiro, Rollo disse que era impossível confiar no processo, chamando as urnas de "caseiras", e colocou em dúvida, até mesmo, a eleição realizada no Palmeiras pela mesma empresa, no último dia 28, ironizando a vitória de Paulo Nobre.

O anúncio da mudança do sistema de votação ocorreu após apenas 40 minutos de sessão. As urnas apresentaram problemas novamente e sequer chegaram a funcionar. Durante a semana, o Santos bateu o pé com relação a utilização das urnas alegando o cumprimento do artigo 37 do estatuto social.

Os candidatos à presidência são: Nabil Khaznadar (Avança, Santos), José Carlos Peres (Santos Vivo), Fernando Silva (Mar Branco), Orlando Rollo (Pense Novo) e Modesto Roma (Santos Gigante).

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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