/images.terra.com/2015/05/21/santos.png "Logo do Santos")
Santos dá preferência ao Barça por trio da base, mas alega: "não diz nada"
O Santos confirmou a extensão do acordo com o Barcelona, da Espanha, envolvendo a cessão de preferência na venda de sua principal aposta desde a venda de Neymar: o atacante Gabriel Barbosa, 16 anos, promovido recentemente aos profissionais.
O vice-presidente do clube alvinegro, Odílio Rodrigues, explicou que o "contrato de convênio" com os catalães será firmado ainda neste mês de julho e envolverá a preferência sobre mais dois jogadores: o também atacante Giva, além de um outro nome ainda não escolhido.
"Vamos fazer um contrato de convênio que permitirá um intercâmbio entre as categorias de base, estágio e corporação de metodologia. Fizemos isso porque identificamos a base do Barcelona como a mais adequada. Esse contrato ainda não está pronto, vai sair neste mês, mas dará a eles somente a preferência, em condição de igualdade, por alguns jogadores nossos", disse.
"Se alguém oferecer 30 milhões de euros, precisarei ligar para o Barcelona. São três jogadores, entre eles o Gabriel e o Giva. Esses estão definidos. Só deixamos claro que eles não têm direito a percentual e que esse acordo não garante nada", completou.
Odílio, entretanto, ainda nega que a inclusão do direito de preferência dos catalães pelas principais revelações e a realização de dois amistosos acordados - o primeiro no próximo dia 2, em Barcelona, pelo Troféu Joan Gramper - sejam parte da negociação de Neymar.
"O contrato de transferência do Neymar para o Barcelona é de 17,1 milhões de euros (cerca de R$ 49,8 milhões). O Santos fez outros acordos para amistosos e para esse convênio. A transferência não está vinculada", afirmou.
Sobre o possível terceiro nome, especula-se o atacante Victor Andrade e o meio-campista Léo Cittadini, mas ambos não são confirmados pelo cartola.
O novo acordo, no entanto, gera ainda mais polêmica com relação ao valor total da venda de Neymar, exposto em reunião do Conselho Deliberativo do clube há cerca de três semanas. Em meio às negociações, o Grupo DIS chegou a acusar o Santos de tentar mascarar o real valor das negociações, cobrando, inclusive, a composição da venda com acordos paralelos.
Pelo amistoso, por exemplo, o Santos já confirmou que terá custeado todos os gastos que tiver na Espanha e que se até agosto do próximo ano não houver a realização de um novo encontro, desta vez no País, o clube terá que ser ressarcido.
