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Santos reclama de "chefe da tribo do apito" em ofício à CBF
O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, aumentou o coro de reclamação do clube sobre o rigor da arbitragem na derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, no último domingo. Em entrevista à TV Santa Cecília, de Santos, o mandatário afirmou que enviou ofício direcionado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reclamando, principalmente, da orientação do presidente da comissão de arbitragem da entidade, Sérgio Correa, a quem chamou de “chefe da tribo” e “querer aparecer mais do que o futebol”.
“O problema é a orientação do chefe da tribo do apito (Sérgio Correa), pois aquele que não fizer vai para a geladeira. Mandei um ofício para o Marco Polo Del Nero (presidente da CBF) sobre esse assunto e vou agir, representar o Santos, que se faz representar na CBF. Não vamos aceitar desmandos de alguém que quer aparecer mais do que o futebol”, disse o mandatário, referindo-se a Correa.
Segundo a súmula divulgada pela CBF na segunda-feira, o motivo do cartão vermelho ao técnico Marcelo Fernandes, ainda aos 19min de jogo, aconteceu por uma série de ofensas direcionadas ao árbitro baiano Jailson Macedo Freitas.
"Que m... é essa aí?", perguntou o treinador ao assistente Bruno Raphael Pires. O quarto árbitro informou Jailson Macedo Freitas, que logo puxou o vermelho. Após a expulsão, Marcelo Fernandes ainda ofendeu o quarto árbitro. "Foi tu, você é um babaca do c...", disse a Evandro Tiago Bender.
"Hoje, mais uma vez eu fui expulso por reclamar com o banco da Chapecoense, pelo fair play que não foi dado quando o Valencia caiu. E não tem nada a ver com o jogo, mas poderia ter, sim. Se sai o gol, com certeza os jogadores iam reclamar, e ele (o árbitro), como é um juiz enérgico, com certeza ia colocar jogador para fora", reclamou Fernandes após o jogo.
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As novas diretrizes da Comissão de Arbitragem cobram que o árbitro puna com cartão amarelo sempre que um atleta "reclame de forma acintosa". Quando acontecerem ofensas, será sempre mostrado o vermelho, ainda mais quando se tratar de treinadores.
