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Santos recua em vendas e torce por Neymar para 2015 no azul

26 nov 2014 - 00h02
(atualizado às 08h20)
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<p>Santos espera por verba de Neymar entre os 3 melhores do mundo</p>
Santos espera por verba de Neymar entre os 3 melhores do mundo
Foto: Mike Hewitt / Getty Images

O Conselho Deliberativo do Santos aprovou na noite desta terça-feira a previsão orçamentária proposta pela atual gestão do clube para 2015. A última sessão antes da eleição mais concorrida da história, no próximo dia 6, ficou marcada, principalmente, pelo recuo do item mais polêmico programado, que previa a votação para a venda de jogadores. A decisão foi tomada sem a presença da imprensa, ainda não liberada para acompanhar a reunião no momento.

O clube desejava a anuência para vender atletas devido à séria dificudade financeira com os salários atrasados do elenco, mas a ideia foi abortada após o candidato da própria situação à presidência, Nabil Khaznadar, sugerir o cancelamento do item alegando não haver propostas em curso para os jogadores. A diretoria precisa de aval para negociar atletas três meses antes do processo eleitoral.

A sequência da reunião foi marcada pela exposição da previsão, que tem R$ 140,2 milhões de previsões em gastos, mas com R$ 712 mil de superávit, fechando no azul, sustentado por receitas futuras hipotéticas como R$ 47 milhões em vendas de atletas, além de R$ 18 milhões com o patrocínio master e de R$ 6,2 milhões de uma possível presença de Neymar entre os três melhores jogadores do mundo na eleição da Fifa, em dezembro, ainda fruto do polêmico acordo de venda com o Barcelona em maio de 2013.

O Santos, no entanto, não consegue um patrocínio master fixo há quase dois anos, desde janeiro de 2013. A Comissão revelou que o acordo com a Huawei, empresa chinesa que trabalha no ramo de tecnologia da informação e comunicação, rendeu até o fim do ano R$ 3,5 milhões.

"O orçamento para a próxima gestão é totalmente fantasioso", disse o conselheiro Vagner Lombardi, candidato a vice-presidência na chapa três, de Orlando Rollo. "Estamos falando em uma venda de dois jogadores por R$ 47 milhões. Estão falando na contratação de cinco jogadores a R$ 9 milhões. (A comissão fiscal) sugere que vendamos os jogadores da base, mas gostaria de sugerir que vendessemos o Mena, o Damião, o Cicinho, o Thiago Ribeiro, jogadores que custaram muito aos cofres do clube e não trazem retorno. O patrocínio tecnicamente teve que entrar no balanço, tentei achar ele nas despesas, mas não achei. Fantasiamos, estamos multiplicando por dez o recebimento de patrocínio de placas. A cada reunião que o presidente vem, ele diz que está difícil conseguir um patrocinio master, mas o nosso orçamento tem uma previsão de R$ 18 milhões com o master".

Entre os gastos mais contestados, estão R$ 93,4 milhões com o futebol profissional, mas apenas R$ 77 mil em direitos de imagem, utilizados para pagar parte dos salários dos atletas, durante toda a temporada. A justificativa da Comissão Fiscal foi de que, segundo uma nova lei, os números constam no intangível da previsão.

A reunião foi encerrada com a rejeição as punições de "censura por escrito" para a polêmica dos "sócios fantasmas", que enquadrou o ex-presidente Luis Álvaro Ribeiro, o ex-gerente do departamento jurídico Fábio Gonzalez e o ex-diretor do marketing Armênio Neto, além do candidato à presidência Orlando Rollo, pela postura de uso político com a denúncia da falha no programa. No fim, uma série de rojões foram soltados por membros das chapas de oposição nas imediações do estádio.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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