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Santos rescinde e deixa Edu Dracena livre para o Corinthians
Pelo clube da Baixada, o camisa 2 conquistou o tricampeonato paulista (2010-11-12), a Copa Libertadores da América (2011), a Copa do Brasil (2010) e a Recopa Sul-Americana (2012)
O Santos anunciou nesta quinta-feira a rescisão contratual do zagueiro Edu Dracena, capitão da equipe nos últimos três anos. Diferentemente do lateral esquerdo Eugenio Mena, que conseguiu na quarta a liberação por meio de uma liminar judicial, a decisão ocorreu em acordo entre as partes. Dracena já treinava em separado dos demais do elenco e deve acertar com o rival Corinthians.
"A partir desta quinta-feira (15), o zagueiro Edu Dracena não pertence mais ao quadro de atletas profissionais do Santos Futebol Clube. Edu Dracena e a atual diretoria entraram em acordo esta manhã e o jogador assinou a rescisão de contrato. O acerto foi amigável e de muito respeito", diz um trecho da nota.
Pelo clube, o camisa 2 conquistou o tricampeonato paulista (2010-11-12), a Copa Libertadores da América (2011), a Copa do Brasil (2010) e a Recopa Sul-Americana (2012). A saída de Dracena era esperada, já que o jogador sempre foi considerado um aliado político da última gestão. Além disso, ganha um dos maiores salários do elenco e desfruta de péssima relação com o ex-lateral esquerdo Léo, um dos principais apoiadores da nova diretoria e que, atualmente, faz estágio no clube.
Para o Corinthians, a contratação virou prioridade, algo exposto publicamente pelo próprio presidente Mário Gobbi, que via no defensor um substituto ideal para Anderson Martins.
O clube passa por um forte processo de contenção de gastos devido a série de cotas comprometidas e a dificuldade em arcar até mesmo com os salários.
O processo de limpeza ganhou força, principalmente, com a saída do centroavante Leandro Damião, emprestado ao Cruzero. Só com o jogador, contabilizando o 13º, são R$ 5,2 milhões de economia no ano. Se incluir a devolução de Souza, que ganhava R$ 160 mil mensais e tinha mais seis meses de contrato de empréstimo, a conta chega a R$ 6,1 milhões.
O clube não manteve nenhum dos atletas que estavam por empréstimo, casos do atacante Rildo e do zagueiro Bruno Uvini, e dos contratos que se encerraram só renovou os do goleiro Vladimir e do volante Renato. Neto, Vinícius Simon e Giva saíram.
O novo homem forte do futebol, o diretor executivo Dagoberto Fernando dos Santos, já avisou no discurso inicial que o clube não fará loucuras para contratar jogadores devido a atual crise financeira, que confessou, inclusive, estar atrapalhando nas negociações. O Santos só acertou o empréstimo do meio-campista Chiquinho, que atuou pelo Fluminense no último Campeonato Brasileiro, além do centroavante Ricardo Oliveira e do armador Elano.
