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Sem dinheiro esperado, Santos se reúne por novo patrocínio

27 jan 2015 - 11h07
(atualizado às 11h30)
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A nova diretoria do Santos acredita ter sofrido nos bastidores uma espécie de ação eleitoreira da gestão anterior com relação a receita mais aguardada para o início da temporada: a do patrocínio master de sua camisa.

O clube praticamente descartou o acordo que estaria encaminhado com a Huawei, empresa chinesa que patrocinou o espaço máster da camisa nos últimos jogos de 2014, e já tem reunião agendada para esta quarta-feira com novas empresas. O nome dos chineses nos painéis de entrevistas dos jogadores, inclusive, foi substituído pelo logotipo da Santos TV.

A gestão anterior encerrou o seu mandato informando na previsão orçamentária para o ano, ainda em novembro, que tinha acordo de R$ 18 milhões costurado com a Huawei. Também noticiou, na ocasião, ter fechado um contrato para um novo CT para as categorias de base, ainda não homologado, e um acordo de marketing com Pelé. Tudo isso ocorreu as vésperas da eleição mais acirrada da história, com cinco candidatos.

<p>Santos não continuará com a Huawei como patrocinadora</p>
Santos não continuará com a Huawei como patrocinadora
Foto: Divulgação Santos FC

Desde que começou o processo de transição entre as diretorias, no fim de dezembro, a nova diretoria não conseguiu fechar o acordo reclamando, também nos bastidores, de mudança na direção da própria empresa chinesa e dificuldades.

O Terra noticiou que, primeiramente, o clube pediu um adiantamento de R$ 6 milhões no valor total que lhe foi oferecido, de R$ 18 milhões, chegando a propor até mesmo um desconto a empresa para obter os valores. A ideia era um abatimento de 20% no montante (R$ 3,6 milhões) para conseguir amenizar a pressão, principalmente, pelos salários atrasados. Todos os pedidos foram negados.

O Santos não consegue um patrocinador para a sua camisa desde janeiro de 2013, quando viu encerrado o vínculo com o Banco BMG.

Desde então, fracassou em uma série de tratativas para acordos definitivos, o principal deles envolvendo a Caixa Econômica Federal, esfriadas devido a alta pedida do clube com relação ao que o banco desejava pagar: R$ 24 milhões anuais contra cerca de R$ 18 milhões.

Inicialmente, o entrave foi a ausência da Certidão Negativa de Débito (CND), que serve para comprovar que o clube não possui dívidas com o governo federal.

Além do espaço master, o Santos busca uma empresa para as omoplatas da camisa, que, atualmente, é utilizado pela escola de idiomas CNA, mas que não deve renovar o seu contrato com o clube que se encerra em 31 de janeiro.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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