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Sem convencer, Enderson perde força e alimenta queda precoce

12 fev 2015 - 08h21
(atualizado às 15h35)
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Apesar das chances reais de ter vencido o clássico contra o São Paulo, freadas pela atuação memorável de Rogério Ceni e suas 12 defesas no jogo, o técnico Enderson Moreira sofre grande rejeição de parte de dirigentes e torcedores do Santos. O Terra apurou que Enderson corre riscos no cargo e, inclusive, já foi avisado sobre a possibilidade de queda precoce.

A nova diretoria do clube, no entanto, ainda considera precoce uma demissão, pois a equipe ainda não perdeu na competição: em quatro partidas, tem dois empates e duas vitórias. Enderson, por sua vez, pede tempo para fazer o time jogar.

"Acho que precisa de tempo mesmo (para acertar a equipe). Precisamos que os atletas se conheçam, ter as alternativas. O início nosso é promissor. Estou feliz com o desempenho. Jogamos domingo, 19h30, treinamos na segunda e enfrentamos o São Paulo, uma equipe montada. A gente tem dado alguns importantes passos para uma formatação melhor", explicou o treinador.

<p>Enderson tem dois empates e duas vitórias em quatro jogos neste ano</p>
Enderson tem dois empates e duas vitórias em quatro jogos neste ano
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

Nos bastidores, o comandante não é mais defendido pelos que o bancaram, sendo visto como um técnico pouco ousado em suas escolhas e substituições. Preocupa, também, o fato de não priorizar o uso das jovens revelações.

Já na montagem da nova equipe para 2015 ficou clara a intenção de não contar com um elenco recheado de garotos como no primeiro semestre do último ano. Enderson esfriou recentemente até a possibilidade de retorno imediato do atacante Gabriel, artilheiro do clube no último ano, com 21 gols, após o retorno do jogador da Seleção Brasileira Sub-20.

Na lista de 28 inscritos,ficaram de fora nomes como o lateral direito Daniel Guedes, os meias Serginho e Léo Cittadini, o atacante Diego Cardoso, além do volante Thiago Maia, visto como possível substituto para Arouca. Enderson também não tem utilizado os jovens durante os jogos, a exceção do meia Lucas Crispim, que voltou de empréstimo do Vasco.

<p>Uma das queixas é a resistência de Enderson a garotos da base, como Gabriel</p>
Uma das queixas é a resistência de Enderson a garotos da base, como Gabriel
Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC

Internamente, comitê gestor cogitou até alguns nomes em caso de saída, nenhum ainda com convicção. O único visto como apto a atual condição financeira foi o de Gilson Kleina, ex-Palmeiras, atualmente sem clube.

O treinador chegou em setembro do último ano sob expectativa de, primeiramente, recuperar o centroavante Leandro Damião, maior contratação da história do clube, e pelo principal cartaz de seus trabalhos: a utilização das categorias de base.

A nova diretoria do Santos, encabeçada pelo recém-eleito presidente Modesto Roma Júnior, apostou na permanência do técnico até, pelo menos, a primeira parte da temporada. A ideia de mantê-lo foi motivada, principalmente, pela crise financeira enfrentada pelo clube, já que Enderson possui contrato e ainda é considerado uma opção barata no mercado.

Se optasse por demitir Enderson, o clube teria que pagar ainda multa contratual de cerca de R$ 300 mil e apostar em algum nome mais experiente no mercado, com ganhos superiores.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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