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STJD suspende presidente santista após críticas à arbitragem

30 jul 2015 - 17h24
(atualizado às 18h28)
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Presidente do Santos, Modesto Roma Júnior foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelas críticas direcionadas a Sérgio Corrêa, chefe da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na derrota por 3 a 1 para o Grêmio, na Vila Belmiro, no último dia 5. Modesto foi suspenso por 30 dias e multado em R$ 10 mil. A pena o impede de assinar documentos pelo clube, mas é cabível de recurso.

Presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, foi o novo alvo do STJD
Presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, foi o novo alvo do STJD
Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC

Modesto foi enquadrado pelo artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) pelas críticas ao fim da partida.

O dirigente não poupou a expulsão do atacante Geuvânio, aos 28min do primeiro tempo, por supostamente ter entrado no gramado sem a autorização do árbitro Felipe Gomes da Silva. A polêmica aconteceu, principalmente, pelo fato de uma imagem recuperada mostrar um possível gesto sinalizando a entrada.

Nilson vibra com estreia entre os titulares do Santos:

“Liguei para o presidente Marco Polo. O problema não é o árbitro. Fui reclamar do chefe da ‘tribo’, que esse cara tem de ser extirpado da CBF. Não é mais possível continuar com essa arrogância da arbitragem. Eles são ‘deuses’ dentro de campo e nunca são punidos. Liguei e falei o que tinha de falar ao presidente Marco Polo", disse Modesto na ocasião.

Essa não foi a primeira manifestação do mandatário. Antes, reclamou sobre o rigor da arbitragem em entrevista à TV Santa Cecília, de Santos, alegando que enviou ofício direcionado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reclamando, principalmente, da orientação do presidente da comissão de arbitragem, Sérgio Correa, a quem chamou de “chefe da tribo” e “querer aparecer mais do que o futebol”.

O advogado do Santos, Theotônio Chermont, ainda argumentou que os problemas “vem de outras datas”, mas que “não ouviu o presidente do Santos mencionar o nome do sr. Sérgio Correa” e que, portanto, “não fica caracterizado a ofensa a honra”.

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Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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