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Zinho é apresentado no Santos, diz que Flamengo é passado e já banca interino

12 ago 2013 - 17h55
(atualizado às 18h31)
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<p>Zinho assumirá a gerência de futebol no lugar de Nei Pandolfo; novo gerente já garantiu que técnico Claudinei Oliveira não é interino</p>
Zinho assumirá a gerência de futebol no lugar de Nei Pandolfo; novo gerente já garantiu que técnico Claudinei Oliveira não é interino
Foto: Lucas Baptista / Futura Press

Contratado como novo gerente de futebol do Santos, o ex-meia Zinho foi apresentado nesta segunda-feira para a função, no CT Rei Pelé, justamente por um dos sete membros do Comitê Gestor do clube, Augusto Videira. Videira, assim como parte dos demais remanescentes, foi um dos principais alvos de protestos da torcida na última semana. O novo dirigente santista pediu para que esqueçam sua passagem pelo Flamengo e amenizou a pressão sobre o técnico Claudinei Oliveira, garantindo não se tratar de um interino no clube.

"O Flamengo já passou, foi um período da minha vida, uma oportunidade boa para o engrandecimento da minha carreira. Vivi dificuldades, coisas boas para não repetir mais os erros, mas o meu momento é o Santos e espero que aqui possa desenvolver um trabalho como gerente de futebol. Trarei um trabalho com disciplina, mas com harmonia e suporte a comissão técnica", disse o dirigente, que evitou comentar sobre os problemas disciplinares encontrados no antigo clube.

"O que coube a mim foi feito. Não vou voltar atrás e dizer o que fiz, ou não. Pode ter agradado ou desagradado, mas tenho a consciência tranquila e não me arrependo das atitudes com relação a condução desses casos (de Adriano Imperador e Ronaldinho Gaúcho)", completou.

Zinho foi contratado para substituir Nei Pandolfo, demitido na última quarta. O tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, também bastante identificado com a torcida do Palmeiras (defendeu o clube palestrino em três oportunidades, entre 1993 e 1994, 1998 e 1999 e, por fim, entre 2001 e 2002), foi o responsável pelo futebol do Flamengo recentemente, quando o time carioca era presidido por Patrícia Amorim. A vitória de Eduardo Bandeira de Mello nas eleições presidenciais implicou na saída de Zinho do cargo.

"O treinador é o Claudinei. Eu ainda nem o cumprimentei, espero que não fique chateado, pois estava treinando. Mas vou sentar com ele e conversar. Digo que ele é o treinador do Santos, não é interino. E quero dizer que ele não é 'só' o treinador do Satos. Ele está aqui porque demonstrou competência na base e conhece os jogadores", afirmou. "O Claudinei é treinador do Santos, não é interino e só recebo as melhores informações de dentro do clube. Tem o meu apoio". O novo dirigente disse que dormirá no hotel do CT Rei Pelé para intensificar a proximidade, principalmente, com os atletas mais jovens".

Após a história goleada por 8 a 0 sofrida para o Barcelona, um grupo de torcedores protestou na frente do hotel santista. Depois, os muros da Vila Belmiro foram pichados com críticas direcionadas ao presidente Luis Álvaro e a membros do Comitê. O estopim foi a depredação do escritório do advogado Luciano Moita, um dos sete integrantes, além de novo protesto em frente a um dos portões da Vila Belmiro na noite de terça.

Desde a saída de Neymar, o Santos já anunciou uma série de demissões, a começar com a saída do estafe do próprio atleta, encabeçado por Eduardo Musa, além de dois advogados, do superintendente de futebol Felipe Faro e o superintendente administrativo Henrique Schlithler, acusado de ser corintiano por grande parte da torcida. Três membros do Comitê Gestor deixaram seus cargos.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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