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Zinho foge de perfil contratador, vê "mercado difícil", mas promete reforços

12 ago 2013 - 18h14
(atualizado às 18h57)
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<p>Em sua apresentação, Zinho negou que tomará frente das negociações, mas prometeu analisar nomes para o Comitê Gestor</p>
Em sua apresentação, Zinho negou que tomará frente das negociações, mas prometeu analisar nomes para o Comitê Gestor
Foto: Lucas Baptista / Futura Press

O novo gerente de futebol do Santos, Zinho, fugiu de perfil contratador em sua apresentação como gerente de futebol do clube. O dirigente disse que dará apenas aval técnico para a vinda de nomes, assumiu que vê o mercado difícil para negociações devido ao fechamento da janela de transferências internacionais, mas prometeu que buscará com a comissão técnica reforços para o clube anunciar já este ano.

"Ainda vou conhecer o elenco, alguns até jogaram comigo, mas muitos não conheço, principalmente os garotos da base. Vou ficar aqui (no CT), dormir aqui para conhecer tudo e em conversas com a comissão técnica detectar as necessidades com certa rapidez, pois o campeonato exige e, infelizmente, a janela do exterior está fechada. O problema é que muitos jogadores já estouraram o limite de jogos. Não tem tantos (jogadores) soltos no mercado, as coisas serão difíceis", disse Zinho.

"Não sou o dono da razão, por isso vou trabalhar com a comissão técnica para analisarmos as peças e passá-las para a presidência para que financeiramente deem o aval. Tecnicamente o aval é nosso, mas a minha praia não é negociar, é mais a parte técnica e em conjunto viabilizarmos o melhor para o clube", completou.

Desde a saída de Neymar para o Barcelona, da Espanha, o Santos contratou quatro reforços: os laterais Cicinho, da Ponte Preta, e Mena, da Universidad de Chile, além do atacante Thiago Ribeiro, do Cagliari, da Itália, e do volante Misael, ex-Grêmio.

Zinho foi contratado para substituir Nei Pandolfo, demitido na última quarta. O tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, também bastante identificado com a torcida do Palmeiras (defendeu o clube palestrino em três oportunidades, entre 1993 e 1994, 1998 e 1999 e, por fim, entre 2001 e 2002), foi o responsável pelo futebol do Flamengo recentemente, quando o time carioca era presidido por Patrícia Amorim. A vitória de Eduardo Bandeira de Mello nas eleições presidenciais implicou na saída de Zinho do cargo.

Após a história goleada por 8 a 0 sofrida para o Barcelona, um grupo de torcedores protestou na frente do hotel santista. Depois, os muros da Vila Belmiro foram pichados com críticas direcionadas ao presidente Luis Álvaro e a membros do Comitê. O estopim foi a depredação do escritório do advogado Luciano Moita, um dos sete integrantes, além de novo protesto em frente a um dos portões da Vila Belmiro na noite de terça.

Desde a saída de Neymar, o Santos já anunciou uma série de demissões, a começar com a saída do estafe do próprio atleta, encabeçado por Eduardo Musa, além de dois advogados, do superintendente de futebol Felipe Faro e o superintendente administrativo Henrique Schlithler, acusado de ser corintiano por grande parte da torcida. Três membros do Comitê Gestor deixaram seus cargos.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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