PUBLICIDADE
Logo do São Paulo

São Paulo

Favoritar Time

Aidar condena rival Kalil e o compara ao Tigre: "fugiu"

16 abr 2014 - 22h45
(atualizado em 24/4/2014 às 20h06)
Compartilhar
Exibir comentários

Em seu primeiro pronunciamento como presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar condenou a atitude da oposição de abandonar a eleição e prejudicar a votação para reforma do Estádio do Morumbi, uma vez que o pleito relativo à nova arena só seria validade se tivesse 75% de presença do Conselho Deliberativo, ou 175 eleitores válidos. Com o "boicote" de Kalil Abdalla e sua chapa, apenas 140 compareceram à votação que elegeu o novo mandatário máximo do time tricolor. E, para Aidar, Abdalla "fugiu", comparando-o ao Tigre, que em 2012 deixou no intervalo a decisão da Copa Sul-Americana.

Aidar discursa como presidente eleito do São Paulo
Aidar discursa como presidente eleito do São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

"O grave dessa carta é que ela fala que esse ex-adversário quer impedir a efetivação de novo golpe engendrado pelas mesmas pessoas que há três anos tornaram o terceiro mandato viável. Terceiro mandato que esse cidadão assumiu hoje na Santa Casa. Pimenta nos olhos dos outros não é colírio nem nunca foi. Que golpe é esse que esse Conselho aprovou quase que por unanimidade? Que por acaso concorreu o Juvenal e venceu, com o opositor tendo sete votos? O meu não teve voto algum. Ele fugiu", disse Carlos Miguel Aidar, se referindo à carta divulgada por Abdalla antes do pleito. "Fugir é para o Tigre", adicionou o novo presidente. Na final da Sul-Americana de 2012, o time argentino deixou o Morumbi enquanto perdia por 2 a 0, após briga nos vestiários.

Para a oposição, a reforma do Morumbi afetaria a saúde financeira do São Paulo, em obra que visa fazer uma arena multiuso para shows, além de estacionamento para dois mil sócios e cobertura do estádio. Com novo abandono da oposição, mais uma vez a votação foi adiada, fato que gerou a ira da situação. 

"Precisaríamos de 175 presentes, até mesmo para rejeição ao grande projeto de modernização do Morumbi. Fui surpreendido com a manifestação da retirada de candidatura daquele que seria nosso candidato. Confesso que fiquei muito triste, muito triste. Eles estavam em campanha desde março de 2013, há mais de um ano fazendo campanha para mudar o São Paulo", afirmou Aidar.

"A continuidade daquilo que viesse do presidente Juvenal não seria bom ao São Paulo. Iniciaram campanha em março do ano passado, há 13 meses, criticando o São Paulo e o futebol, em momento que passávamos por dificuldade no campeonato, usando daquela dificuldade para angariar simpatia do torcedor. Pouco olhando ao clube social e ao Conselho. A disputa era salutar", continuou.

Carlos Miguel Aidar já havia sido presidente do São Paulo entre 1984 e 1988 e retorna ao cargo substituindo Juvenal Juvêncio, que permaneceu por oito anos como mandatário máximo do clube do Morumbi.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade