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Aidar critica atitude do Palmeiras: ano após ano se apequena

29 abr 2014 - 11h07
(atualizado às 13h17)
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Presidente do São Paulo diz que não houve falta de ética:

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, rebateu duramente as críticas feitas pelo palmeirense Paulo Nobre sobre uma suposta falta de ética do time tricolor na negociação para contratar o atacante Alan Kardec. Além de chamar o dirigente alviverde de juvenil e dizer que o "choro é livre", o são-paulino falou em tom de lamentação sobre o "atual tamanho" da equipe palestrina, que segundo ele vem se apequenando.

"Queria dizer que a manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética. Demonstra infelizmente o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que ano após ano se apequena com manifestações desta natureza. O São Paulo há algumas temporadas perdeu vários atletas, como Dagoberto, Oscar, Cafu e Antônio Carlos, e não ficou chorando pelos cantos. Faz parte da regra do jogo, o São Paulo agiu absolutamente dentro da legislação esportiva", disse Aidar.

Apesar das declarações sobre o Palmeiras – Aidar chegou a lembrar que Antônio Carlos e Cafu foram tirados do São Paulo por José Carlos Brunoro, executivo alviverde, nos anos 90 –, o presidente tricolor afirmou que não acredita em um estremecimento da relação entre os clubes. Para o são-paulino, a atuação do clube no caso Alan Kardec foi natural, e o Palmeiras mostrará novamente "pequenez" se mantiver rancor com o clube do Morumbi.

Aidar criticou duramente Paulo Nobre, mas ainda acredita que pode ter contato amigável com ele
Aidar criticou duramente Paulo Nobre, mas ainda acredita que pode ter contato amigável com ele
Foto: Bruno Santos / Terra

"Sei que outros clubes tentaram contratar esse atleta (Kardec), já li isso. O fato é que o São Paulo foi mais hábil, só isso. Se perder um atleta para um concorrente estremece relação, mostra de novo a pequenez da atitude. Porque se amanhã o Palmeiras vier tirar um atleta nosso aqui, não vamos nos desfazer da relação. A relação nossa fica, os clubes são maiores, somos todos passageiros. O Palmeiras é muito maior que cada um dos seus dirigentes. Isso não deverá interferir, mas se interferir, paciência, não tem o que fazer".

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, também descartou um corte de relações com o Palmeiras por conta da negociação de Kardec. Se Aidar disse que mal conhece Nobre – apenas apertou a mão do palmeirense na festa de encerramento do Campeonato Paulista –, Guerreiro, por sua vez, lembrou de amizades pessoais com ex-dirigentes alviverdes, Gilberto Cipullo e Luiz Gonzaga Belluzzo, contrariando a afirmação de Nobre de que a relação entre os clubes é péssima "desde os anos 40".

"Nosso relacionamento sempre foi muito bom no Palmeiras, tenho dois amigos lá, o Cipullo e o Belluzzo, que são amigos pessoais. Existe relacionamento muito bom e pretendo que continue. Repetindo as palavras do presidente, tirar jogador do clube dentro dos seis meses (antes de acabar o contrato) é coisa comum, não podemos fazer disso um caos. É corriqueiro no futebol", disse o vice-presidente.

Fonte: Terra
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