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Libertadores

Após protesto, Kardec cita "segurança um pouco ameaçada"

30 mar 2015 - 18h50
(atualizado às 19h18)
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O protesto da principal torcida uniformizada do São Paulo durante o treino desta segunda-feira deixou o atacante Alan Kardec preocupado. Depois da manifestação da organizada, o jogador manifestou o temor com o que pode acontecer em caso de tropeço diante do San Lorenzo, na quarta-feira, pela Copa Libertadores da América.

"Acho que pode acontecer de tudo, a verdade é essa, mas vamos jogar para vencer. Algumas palavras ditas têm de ser levadas em consideração, mas outras, não. Eles querem muito a vitória e viajam. Muitas dessas coisas estão acontecendo porque não ganhamos clássico este ano, mas claro que a comissão e os jogadores não estão apoiando esse tipo de atitude. Temos a segurança um pouco ameaçada, mas a cabeça tranquila. O mínimo que querem é que os jogadores se matem em campo", afirmou.

Dois ônibus com integrantes da torcida estacionaram em frente ao CT da Barra Funda na tarde desta segunda. Por cerca de 40 minutos, os torcedores incentivaram e cantaram o hino do clube, mas também mandaram um recado mais forte: "Fome, sede e frio! Se não ganhar, não volte para o Brasil!".

Presença de organizados no CT do São Paulo contou com apoio e protesto
Presença de organizados no CT do São Paulo contou com apoio e protesto
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press

O jogador entende como natural sofrer pressão em clube grande, mas acha que a diretoria são-paulina poderá até tomar providências para evitar algum protesto mais violento, apesar de nesta quarta ter transcorrido tudo sem problemas.

"A segurança é normal. A partir do momento em que a diretoria começar a perceber que os jogadores estão ameaçados, talvez aumente a segurança. Somos seres humanos, temos famílias, esposas, e alguns já têm filhos. Cada um sabe o que fazer para a própria segurança pessoal", comentou.

Alan Kardec ainda prometeu disposição para conseguir um bom resultado em Buenos Aires. "A pressão existe, é normal. Quem veste a camisa de um clube grande tem de estar preparado para isso. Os jogadores se cobram, porque todo mundo quer vencer, seja clássico ou uma partida importante. Se tiver disposição e muita raça, teremos tudo para conseguir a vitória fora, que nos dará uma condição boa", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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