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Ataíde garante que Osorio continua no comando do São Paulo

24 ago 2015 - 15h27
(atualizado às 16h19)
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Em meio às especulações e críticas que rondam a figura de Juan Carlos Osorio no comando técnico do São Paulo, o vice-diretor de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, fez questão de esclarecer alguns mal entendidos e garantir a permanência do colombiano no cargo. Em entrevista à Rádio Bandeirantes no último domingo, após o revés para o Flamengo, Ataíde minimizou outras interferências e legitimou sua decisão.

Ciente dos boatos que pululam na imprensa latina ligando o nome de Osorio à seleção mexicana, que recentemente anunciou Tuca Ferretti – brasileiro finalista da Libertadores com o Tigres – como técnico interino para os próximos amistosos, Ataíde deu garantias ao técnico para a sequência do trabalho e revelou a interferência direta de um determinado dirigente para com o técnico.

Dirigente confirma que Osorio continua no São Paulo
Dirigente confirma que Osorio continua no São Paulo
Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC / Divulgação

De acordo com Ataíde, alguém de dentro do clube fez cobranças ao trabalho de Osorio diretamente, sem nenhum crivo da direção ou do presidente Carlos Miguel Aidar. “Quando fui avisado das palavras dele na coletiva chamei ele num canto. Ele não pode se abalar com qualquer reclamação que seja”, falou Ataíde, dando detalhes sobre o teor da conversa com o treinador ainda nas dependências do Maracanã.

“Sendo ele educado, dá liberdade para as pessoas falarem com ele. Algum dirigente do São Paulo que ele não quis falar o nome mandou um e-mail para ele e ele ficou chateado. Mas ele só tem que dar satisfação para o vice de futebol e para o presidente. Já está tudo calmo, ele vai continuar conosco. Ele falou dos detalhes que aconteceram, mas não quis dar o nome do diretor que falou com ele”, contou ainda à Rádio Bandeirantes.

Ainda sobre o elenco que, apesar da instabilidade, consegue manter o São Paulo em sexto lugar, a apenas dois pontos do G4, Ataíde deu razão às reclamações de Osorio em face do ‘desmanche’ que aconteceu no primeiro semestre. Tirando Rodrigo Caio, que foi à Europa e voltou, outros sete jogadores foram negociados, como Souza, Denílson e Boschilia, por exemplo.

“Ele tem razão de reclamar que vendemos oito jogadores. Quando contratamos o Osorio, não tínhamos essa intenção. Eu até apregoava que o São Paulo tinha o melhor elenco do futebol brasileiro à época. Depois, em razão das dificuldades financeiras, chegamos a conclusão de que não adiantava manter um elenco tão forte se não conseguíamos pagar os atletas”, ponderou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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