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Autuori vê psicológico do time abalado e explica saída de L. Fabiano

20 jul 2013 - 21h55
(atualizado às 22h15)
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Autuori detectou que, depois de sair atrás no placar, o São Paulo se comporta como time pequeno
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Em sua reestreia no estádio do Morumbi, o técnico Paulo Autuori viu a equipe do São Paulo ser novamente derrotada, dessa vez para o Cruzeiro, por 3 a 0, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Em três partidas, o treinador tem a marca de três derrotas. Por conta dessa má fase do time, que não vence há dez jogos, o comandante vê o time enfraquecido psicologicamente.

"Claramente, a postura depois que a equipe sofre o gol é de total queda. Não podemos ter postura de equipe pequena, porque somos o São Paulo. O melhor momento nosso foi o início do segundo tempo, com mais intensidade. Conseguimos usar mais os lados, mas isso tudo foi por água abaixo com o gol. Mentalmente estamos muito abalados. Sou o líder do grupo e tenho de refrescar a equipe com a entrada de alguns jogadores. É preciso lutar de todas as maneiras, não desistir nunca", declarou o treinador, neste sábado, na sala de imprensa do estádio do Morumbi.

Aos 12min do segundo tempo, Autuori tirou o atacante Luís Fabiano para colocar Aloísio e explicou o motivo da alteração. Após o jogo, o camisa 9 afirmou que não pediu para ser substituído.

"Precisamos de mobilidade, ficou claro. Luis estava sem a mobilidade necessária, estava um pouco preso ali. Eu não tenho nenhuma dificuldade com isso, porque sempre converso com argumento com os jogadores. O mais bonito é a gente poder olhar na cara um do outro e poder dizer as coisas. Há momentos em que você tenta mudar. Não é falta de vontade deles nesse sentido. A equipe consegue se arrumar no primeiro tempo, no segundo consegue ter mais intensidade. Se é possível isso, temos de manter por mais tempo. Mensagem eu estou sempre dando no dia a dia, direta. Não preciso usar recados. É direta, com atitudes e palavras", afirmou o treinador.

"Eu não fujo das minhas responsabilidades. Jamais vou fazer isso. Primeiro não podemos inventar desculpas. Se eu falar qualquer nesse sentido estaria sendo hipócrita, porque desde o momento que fui convidado já sabia deste cenário. É minha responsabilidade. Como vou fazer? (risos irônicos). A equipe vai abaixo por não conseguir suportar a parte física, mas principalmente quando sofre o gol", acrescentou.

Nas últimas seis partidas, o São Paulo sofreu 14 gols. Além disso, chegou à incômoda marca de sete derrotas consecutivas, a maior sequência negativa da história e vive um período turbulento. A torcida protestou neste sábado, antes e após o final do confronto.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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