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Bananas, desdentados e máfia: relembre polêmicas de Aidar

16 set 2014 - 08h11
(atualizado às 09h15)
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A guerra política contra Juvenal Juvêncio é apenas mais uma polêmica na qual se envolveu Carlos Miguel Aidar à frente do São Paulo. Desde o período em que entrou em campanha para o cargo máximo do clube, o atual mandatário criou desafetos em outras equipes e enfrenta agora a turbulência com o antigo aliado.

O primeiro atrito de Aidar foi antes mesmo de ter sido eleito presidente são-paulino. Na época em que ainda pleiteava o posto do clube tricolor, o dirigente fez críticas ao estádio corintiano em Itaquera, dizendo que a Arena é muito longe e que ninguém chegaria até lá.

As declarações motivaram uma resposta do ex-presidente corintiano Andrés Sanchez, responsável pela gestão do estádio, que chamou Aidar de "preconceituoso", "racista" e "irresponsável". Posteriormente, durante a Copa do Mundo, o presidente são-paulino compareceu a jogos em Itaquera e fez elogios à casa adversária.

Mesmo assim, Aidar não parou por aí nas polêmicas e, mesmo sem ter citado qualquer adversário, foi criticado quando disse à rádio Bandeirantes que gostaria de contratar Kaká porque o meia é "alfabetizado e tem todos os dentes na boca". Depois da repercussão negativa, o dirigente lembrou que se tratava apenas de uma brincadeira.

Já a maior confusão em que Aidar se envolveu foi com o Palmeiras. A contratação de Alan Kardec pelo time tricolor, quando o clube alviverde ainda tinha esperança de manter o jogador, causou a revolta do presidente rival, Paulo Nobre, que chamou o time do Morumbi de "antiético".

A resposta de Aidar foi contundente. Em uma entrevista coletiva em que comia bananas, em apoio a uma campanha contra o racismo, o presidente são-paulino chamou a atitude de Nobre de "patética" e disse ainda que o rival estava se apequenando.

Trairagem, Kardec, choro e banana; veja declarações de Aidar:

A troca pública de ofensas foi além, já que o Palmeiras anunciou o fim de qualquer relação com o rival. Desde então, Nobre se recusa a cumprimentar ou conversar com Aidar, apesar de o são-paulino ter se mostrado disposto a uma reaproximação.

Além dos atritos no Brasil, o atual presidente tricolor também entrou em polêmica com o Napoli, na época em que foi noticiado o interesse do clube por Ganso. Em entrevista à Jovem Pan, disse que nem com todo o dinheiro da Camorra o time de Nápoles conseguiria efetuar a contratação. A referência à máfia italiana gerou a revolta do clube, que ameaçou até processar o são-paulino.

Agora, a nova confusão não tem qualquer motivação de brincadeira ou disputa por jogador. Eleito presidente do São Paulo com apoio de Juvenal Juvêncio, Aidar está no meio de uma guerra política, agravada com a demissão de seu antigo aliado. A tendência é de que a disputa nos bastidores do clube crie ainda mais instabilidade nas próximas semanas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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