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Bauza celebra vaga, mas alerta para perigos: "A Libertadores não perdoa erros"

11 fev 2016 - 01h03
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O técnico Edgardo Bauza gostou do triunfo por 1 a 0 sobre o Universidad César Vallejo, mas assegurou não estar conformado com o desempenho da equipe. Com apenas quatro partidas oficiais à frente do Tricolor, ele celebrou o fato de colocar os brasileiros na fase de grupos da Taça Libertadores da América e visível superioridade sobre o adversário. Lamentou, porém, que o placar tenha sido construído com a margem mínima e apenas no final do segundo tempo.

"Não estou conformado com o desempenho da equipe. Classificamos, conseguimos o nosso objetivo, seguimos como uma equipe sólida. Mas ainda nos falta mais criação, mais futebol, ser mais inventivo. Vamos seguir trabalhando para melhorar isso", analisou o treinador, sem deixar de exaltar a passagem de fase, algo colocado por ele como grande objetivo da primeira parte da temporada.

"A classificação veio com autoridade. O resultado não mostrou o que a equipe fez, tenho certeza disso. Creio que tivemos o controle do jogo a todo momento. No primeiro tempo, em que o César Vallejo pressionou muito na marcação, tivemos dificuldades para jogar. Dividimos muito, mas no segundo corrigimos algumas coisas e controlamos. Lamentavelmente, não pudemos anotar. Antes do gol que fizemos, parecia que não conseguiríamos definir", comentou o comandante.

Sereno para falar sobre sua equipe, Bauza alertou os jogadores sobre as dificuldades que terão pela frente na fase de grupos do torneio, contra rivais de maior qualidade do que os peruanos. Para ele, falta poder de fogo dos são-paulinos na hora de transformar as chances criadas em gol.

"Me preocupa que nós tivemos cerca de 20 chances de gol e não pudemos converter. Em uma Copa Libertadores, isso paga caro. Por outro lado, a equipe não desistiu em nenhum momento, foi buscar o resultado. Temos que trabalhar e esperar que, todo o domínio que encontrarmos em alguma partida, se transforme em um resultado bom. Vamos encontrar equipes como o César Vallejo e alguns superiores, por isso temos que melhorar", projetou.

Por fim, como tem adotado em seu início de trabalho, o argentino evitou tecer críticas ou elogios individuais a atletas. Ganso, que deixou o campo chateado por ser substituído, foi apontado como "cansado" pela intensidade do jogo. Rogério, apontado como herói ao final da partida, por outro lado, não conquistou totalmente o treinador. Bauza lembrou que ele fez um jogo ruim contra o Água Santa, apenas quatro dias antes.

"Ganso saiu porque eu o vi muito parado e o que passa é que sofreu uma marcação permanente, quase individual, e teve um desgaste muito grande. Mas é um jogador muito importante para o time. Já estava sofrendo para voltar ao meio. Escolhi então o Rogério para que ajudasse nessa posição e o ataque saiu bem. Mas não podemos tirar conclusões fáceis. Rogério entrou como titular no sábado e não foi bem. Hoje (quarta), fez o gol", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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