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Bruto, Danubio abusa de faltas duras contra o São Paulo

Equipe visitante teve um jogador expulso por reclamação e abusou das faltas duras no Morumbi

26 fev 2015 - 07h51
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Em quatro minutos de jogo no Morumbi, o Danubio já estava atrás no placar no confronto com o São Paulo, válido pela segunda rodada do Grupo 2 da Copa Libertadores. O atual campeão uruguaio viria a ser goleado por 4 a 0 e sofrer a segunda derrota em dois jogos na competição continental, situação que dificilmente será revertida nas quatro partidas restantes.

Limitada tecnicamente, a equipe comandada por Leonardo Ramos mostrou muito pouco futebol em São Paulo e apelou para a intimidação quando suas chances de vitória começavam a parecer diminutas. Envolvido pelo toque de bola e movimentação do clube tricolor, o time uruguaio não aliviou nas faltas feitas sobre os paulistas.

Michel Bastos que o diga. O meia-atacante sofreu a primeira das porradas aplicadas pelo time visitante: um pontapé após uma finta no lateral direito Peña. Era só o começo do rodízio feito pelo Danubio, que ia firme em toda dividida, até quando a bola não estava no alcance do marcador.

<p>Michel Bastos foi um dos que sofreu com entradas duras</p>
Michel Bastos foi um dos que sofreu com entradas duras
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

Peña foi o primeiro de quatro atletas da equipe uruguaia advertido com o cartão amarelo. No decorrer do jogo, Pereyra, Castro e González receberam uma cada, todos por faltas brutas e até desnecessárias sobre os são-paulinos. Curiosamente, depois de punidos, os atletas em questão sossegaram e nenhum acabou expulso.

Hamilton Pereira, por outro lado, deixou o campo mais cedo de forma direta, mas sem ter precisado cometer faltas violentas. O meia discutiu com o árbitro chileno Enrique Osses e foi mandado direto para o chuveiro, certamente por alguma palavra proferida dentro de campo.

O São Paulo entrou na onda do rival e saiu de campo com três jogadores advertidos com amarelo: Denilson, Dória e Bruno. A partida desta quarta-feira, apesar de fluida, foi faltosa, pois os mandantes cometeram 22 infrações e os visitantes 23 (dados do Footstats).

Após o jogo, Muricy Ramalho contou que informou seus atletas do estilo de jogo do adversário, que se comportou de forma semelhante no segundo tempo da partida contra o San Lorenzo, na primeira rodada do Grupo 2.

<p>São Paulo não teve trabalho para contornar estilo faltoso do adversário</p>
São Paulo não teve trabalho para contornar estilo faltoso do adversário
Foto: André Penner / AP

"Cada um tem uma maneira de iniciar sua palestra. Eu sempre começo com o árbitro. E também qual é a característica do adversário individualmente, o que eles fazem dentro do campo. Os jogadores nossos tinham que estar preparados para aguentar esse jogo duro. O Luís (Fabiano) está aguentando porrada toda hora, se comportando bem. Claro que no primeiro jogo contra o San Lorenzo eles jogaram bola, já no segundo (tempo) começaram a entrar no choque e a qualidade do outro adversário fez mudar o jogo", analisou o técnico.

Embora as estatísticas sobre o número de faltas sejam parecidas, a intensidade das mesmas não foi equivalente. O São Paulo, como mandante e time superior tecnicamente, entrou em campo para construir jogadas, não destruí-las. Esta foi a mentalidade dos visitantes, recuados desde o primeiro minutos e dispostos a usar todas as ferramentas da sua caixa. As equipes voltam a se enfrentar no Estádio Jardins do Hipódromo, e a esperança é de menos faltas.

Fonte: Terra
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