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Ceni reencontra maior "vítima" para alcançar centésimo gol

26 fev 2011 - 08h31
(atualizado às 09h11)
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A torcida do São Paulo tem um bom motivo para sonhar com o centésimo gol de Rogério Ceni neste domingo. A apenas dois tentos de alcançar a marca histórica, o capitão estará diante de sua maior "vítima": o Palmeiras.

Rogério Ceni, que já marcou três vezes em 2011, perdeu pênalti no último sábado contra o Bragantino
Rogério Ceni, que já marcou três vezes em 2011, perdeu pênalti no último sábado contra o Bragantino
Foto: Reinaldo Marques / Terra

Se entre os goleiros quem mais foi vazado é o cruzeirense Fábio (seis vezes, sendo uma pelo Vasco), dentre os clubes nenhum sofreu mais nos pés de Ceni do que o rival alviverde. O capitão já balançou as redes sete vezes nos chamados clásssicos Choque-Rei, sendo que os gols se distribuem por Marcos (quarto), Sérgio (dois) e Diego Cavalieri (um).

Na opinião do zagueiro Alex Silva, por mais que Rogério tente se mostrar tranquilo na iminência de marcar o centésimo, a pressão deve mesmo ser maior neste momento, até por conta da expectativa da torcida no clássico contra o Palmeiras, no Morumbi com maioria são-paulina nas arquibancadas, pelo Campeonato Paulista.

"Pode até ser experiente, mas a ansiedade de fazer gols existe. Isso é tanto no jovem quanto no experiente. Ele acabou não sendo feliz no jogo contra o Bragantino (perdeu um pênalti), mas vai sair na hora certa, quando a equipe estiver precisando, no Morumbi. Acho que para a torcida o ideal é que seja no clássico, mas, para nós, o importante é que seja em um momento decisivo", avaliou.

Rogério Ceni até se cansou de dizer que não está tão ansioso para o centésimo e que terá o mesmo valor dos outros, mas os números do maior goleiro-artilheiro do mundo mobilizam todos os lados. Antes mesmo da confirmação de sua ausência no clássico deste domingo, por conta de problemas particulares, Marcos elogiou a trajetória do amigo.

"Ele está de parabéns. Batalhou muito na vida e tem muito jogador de linha que não fez 100 gols", enalteceu o palmeirense, que esteve junto com Rogério Ceni na Copa do Mundo de 2002 e ainda brincou sobre os quatro gols que sofreu do colega de posição.

"Os caras ficam fazendo pênalti, falta, querem que eu faça o quê?", questionou, citando em seguida o último gol que sofreu do goleiro, no empate por 2 a 2 no Brasileiro de 2008. "Teve uma vez que falei: 'cuidado, o São Paulo é bom na bola parada'. Nos primeiros minutos, vem o Léo Lima e dá uma voadora na área (no Jean, aos quatro minutos)".

Neste domingo, quem terá a missão de parar os chutes de Rogério Ceni será Deola, que nunca foi vazado pelo capitão são-paulino. A bola rola entre os clubes a partir das 16 horas (de Brasília).

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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