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Ceni volta a treinar com bola e faz teste, mas deixa campo com dores

Rogério Ceni está fora dos gramados desde a derrota para o Santos, no dia 28 de outubro

25 nov 2015 - 12h24
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O goleiro Rogério Ceni fez nesta quarta-feira o primeiro teste para saber se poderá encarar o Figueirense, no sábado, naquela que seria a sua despedida do estádio do Morumbi como jogador profissional. Apesar de aparecer no gramado dentro do tempo previsto pelo departamento médico, aumentando as esperanças de que poderá ter condições de jogo, ele realizou um trabalho específico por apenas meia hora e logo voltou para as dependências internas do CCT da Barra Funda.

O arqueiro ocupou o campo de medidas reduzidas que fica ao lado de um dos gramados de tamanho oficial no local, trabalhando quedas para os lados direito e esquerdo com o preparador de goleiros do clube, Haroldo Lamounier. O trabalho, iniciado pouco depois das 9h, encerrou-se por volta das 9h30, quando Ceni caiu para a esquerda e aparentou sentir muitas dores no local. Enquanto Renan Ribeiro, Léo e Denis foram para a atividade com o restante dos companheiros, ele rumou para o Reffis.

O treinamento específico realizado pelo capitão faz parte da transição entre o departamento médico e físico, mas ainda não significa que Ceni está totalmente recuperado da lesão no tornozelo direito. Como sofreu uma ruptura total do ligamento tíbio-fibular, o jogador tem sido observado de perto pelos médicos para ganhar confiança na hora de se movimentar e, principalmente, de bater na bola, uma de suas especialidades.

Além dele, as outras ausências ficaram por conta do meia Paulo Henrique Ganso, ainda sentindo dores a coxa direita por causa de fadiga muscular, e do volante Hudson, que não apareceu no gramado. Os zagueiros Breno e Luiz Eduardo, ambos se recuperando de cirurgias no joelho, não voltam a atuar antes de 2016.

Treino "pegado"

Após uma reapresentação desanimada e praticamente muda na terça-feira, os jogadores são-paulinos fizeram um treino "pegado" nesta quarta, com muitas divididas e falatório. No lance mais emblemático, o zagueiro Rodrigo Caio, que disse na véspera ver companheiros descomprometidos com o clube, chegou atrasado e acertou o tornozelo do meia Michel Bastos, que caiu no chão reclamando de dor. "P*, Caio", gritou o armador, que ficou um minuto no chão antes de levantar e ser cumprimentado pelo defensor.

Na atividade, Milton Cruz deu indícios de que pode realizar mudanças em todos os setores após a goleada por 6 a 1 para o Corinthians. Reinaldo e Lyanco entraram na defesa, enquanto Carlinhos foi para o meio. Luis Fabiano acabou como camisa 9, deixando o time com a seguinte formação: Denis, Bruno, Lyanco, Rodrigo Caio e Reinaldo; João Schmidt, Thiago Mendes e Carlinhos; João Paulo, Alexandre Pato e Luis Fabiano.

Como Hudson e Ganso não estavam na atividade, é provável que tanto João Schmidt quanto João Paulo tenham feito apenas a função de substituir os titulares. Michel Bastos, que ficou entre os teoricamente reservas,briga pela vaga ou no meio ou entre os atacantes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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