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Clássico em Prudente irrita São Paulo: "tem que dar cascudo no Felipão"

25 fev 2012 - 08h38
(atualizado às 08h59)
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A partir das 16h (de Brasília) deste próximo domingo ocorre o clássico entre Palmeiras e São Paulo, que será realizado no Estádio Eduardo José Farah, conhecido como Prudentão, na cidade de Presidente Prudente. Os quase 600 km de distância da capital paulista desagradaram em cheio aos tricolores.

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Com mando de campo do Palmeiras, que alega "ter sorte" em Prudente - foram oito vitórias e três empates em 11 partidas -, o técnico Emerson Leão criou polêmica, assim como o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, que considera exagerados os gastos do São Paulo no deslocamento. Já o treinador preferiu alertar quanto às condições climáticas da cidade.

"O clássico será em Presidente Prudente, tem que dar um cascudo no Felipão. A explicação que eu vi é que eles dão sorte lá. Eu acho que ele tem todo o direito de fazer, o mando é dele. A Federação Paulista permitiu e endossou. O Palmeiras é dono do espetáculo. Quando está escrito 'Palmeiras' antes de 'São Paulo' não temos que reclamar. Nós damos sorte lá também. Não tem segredo nesse aspecto", disse o treinador, adotando tom de ironia.

Uma das táticas possivelmente adotadas pelo Palmeiras é entrar em campo com seu uniforme de número 2, na cor branca. Dessa forma, o São Paulo seria obrigado a jogar de vermelho e preto sob o sol escaldante da região, cuja temperatura é prevista para 36°.

"Se tiver essa temperatura altera tudo. Mas isso é ruim para os dois. Nós não temos terceiro uniforme? Se tiver e for claro, podemos usar. O Palmeiras vai de branco. Eles têm direito de usar a cor que quiserem, paciência", ressaltou Leão.

A decisão da FPF foi tomada ainda no início do mês, quando a diretoria do clube alviverde negociou o aluguel do estádio e o traslado com a prefeitura de Presidente Prudente. Enquanto isso, o São Paulo terá que desembolsar dinheiro para voo fretado, deslocamento e acomodação dos atletas e comissão técnica. Na visão de Jesus Lopes, atitudes como essa são as "migalhas" que a Federação está acostumada a dar ao São Paulo.

"Em uma partida como essa o fator técnico não é secundário, é terciário. As prefeituras resolvem distribuir migalhas para o São Paulo, assim como a Federação. O que nos desagrada? Toda vez em que vamos ter um clássico par nós é um dissabor, pois gastamos uma fortuna em equipamentos e em transporte. E não volta nada. Às vezes, com três meses de antecedência, não conseguimos reservar um hotel bom. O mando é do Palmeiras, está no regulamento, mas nos desagrada", disse o vice-presidente de futebol.

Irônico, Leão reclama de clássico em Presidente Prudente e diz que Felipão merecia "uns cascudos"
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Foto: Luis Moura / Gazeta Press
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