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Colombiano enaltece estrelas do São Paulo, mas rodará elenco

2 jun 2015 - 06h56
(atualizado às 12h39)
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Pouco acostumadas a ficarem na reserva, as principais estrelas do São Paulo já estão avisadas de que, com Juan Carlos Osorio, isso deverá acontecer com frequência. O novo treinador gosta de rodar o elenco com diferentes escalações a cada partida, principalmente para dar chance a jogadores mais jovens.

"Que os jogadores entendam que o rodízio não é um princípio de jogo, mas de vida. Não se compara jogadores por dinheiro (salário) ou história. Se respeita dinheiro e história, prestigio, mas o princípio de vida é que, em um grupo de trabalho, todos devem ser igualmente importantes. Não titulares, importantes", disse o colombiano, na segunda-feira.

Entre os jogadores de llinha, os principais nomes do grupo são os atacantes Luis Fabiano e Alexandre Pato, os meias Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos. Um pouco menos badalados (ou não tão bem pagos) são os volantes Souza, Denilson e Wesley. Todos, inclusive Pato - que recentemente se mostrou avesso ao banco -, passarão a ter que aceitar a metodologia.

"Há jogadores obviamente mais influentes do que outros, entendo e respeito o prestígio de muitos jogadores do São Paulo. Seguramente, será um fator que tenho que pesar em momentos de decisão. Mas sempre vou tentar errar o menos possível. Sempre pensando no adversário e em dar oportunidade a todo o grupo. Sem isso, não se pode promover jogadores jovens para o time", avisou.

Quanto a formações táticas, o ex-comandante do Atlético Nacional disse gostar de equipes com dois pontas e um centroavante. Neste caso, o meia-atacante argentino Ricky Centurión - que leva vantagem já por ser o único a ter o espanhol como língua materna - pode sair na frente. "É um grande jogador. Como todos, vai ter oportunidades de estar entre os 11", admitiu Osorio, que espera ter um time "com coração", como diziam a ter o Nacional, em Medellín.

"Ter coração se traduz em campo em cada bola dividida, com honestidade, mas lutando 100% para ganhá-la. É se esforçar por seu companheiro. Cooperar, dar tudo para a equipe ganhar. Acredito em intensidade de treinamento. Não acredito em futebol fácil, gosto de sessões de trabalho de alta intensidade, exigência máxima, sobretudo dando 100% em campo", falou.

Por ainda não ter obtido visto de trabalho, o colombiano não estará no banco de reservas no clássico de quarta-feira, contra o Santos, no Morumbi. É possível que sua estreia ocorra no sábado, diante do Grêmio, também em casa. Por ora, Milton Cruz segue à frente do time.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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