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Defesa, Ganso e reforços; veja 7 missões para Autuori no São Paulo

18 jul 2013 - 08h12
(atualizado às 13h26)
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Por mais que tente evitar críticas ao técnico Ney Franco, Paulo Autuori já percebeu que encontrou um São Paulo afogado em problemas por todos os lados. Após perder para o Corinthians nesta quarta-feira, o time tricolor acumulou uma sequência de nove jogos sem vencer, sendo que duas derrotas já aconteceram sob o comando do novo treinador. Para espantar esta má fase ele sabe que, com pouco tempo para treino, dificilmente conseguirá resolver tudo. Existem pelo menos sete problemas muito graves para o são Paulo no momento.

Autuori já destacou uma prioridade para seu começo de trabalho: acertar a defesa do São Paulo é fundamental. Ele entende que só assim a equipe ficará competitiva, mas já perdeu um zagueiro - Rhodolfo foi emprestado para o Grêmio. Além deste problema, a má fase de alguns jogadores, a falta de consistência tática e até a preparação física serão missões difíceis para o técnico resolver em um curto prazo. Veja todas a seguir:

Sistema defensivo

<p>Milton Cruz, Rogério Ceni e Paulo Autuori ficaram desolados com mais uma derrota do São Paulo</p>
Milton Cruz, Rogério Ceni e Paulo Autuori ficaram desolados com mais uma derrota do São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Quando Paulo Autuori critica sua defesa, não quer referir-se apenas aos zagueiros - Rafael Tolói e Lúcio estão em má fase técnica, mas o sistema defensivo inteiro não ajuda. Os laterais, por exemplo, têm fracassado constantemente. Contra o Corinthians, Douglas e Juan foram completamente superados por Emerson e Romarinho, por exemplo. Clemente Rodríguez será o novo titular na esquerda, mas foi expulso em sua estreia e já deixou uma péssima impressão. Falta ainda mais firmeza dos volantes nos desarmes e também alguma ajuda dos meias e atacantes.

Paulo Henrique Ganso

O meia é realmente um caso à parte. O ex-santista custou milhões para o São Paulo, mas até agora não rendeu o que foi investido. Autuori chegou disposto a recuperá-lo, mas já deve ter percebido que a missão será difícil - Ganso tem sido desarmado facilmente, mostra pouca movimentação e erra passes demais. Os lampejos de inspiração já não empolgam mais.

Luís Fabiano

Desde o começo da temporada, o centroavante se firmou como um problema para o São Paulo. Além de seguir sua rotina de indisciplinas, ele se desentendeu com a diretoria, quase foi negociado, mas acertou sua permanência durante a pausa para a Copa das Confederações. Até agora a impressão é que ele só ficou no clube fisicamente, porque a cabeça parece estar em outro lugar. Autuori terá que resgatá-lo, nem que seja colocando-o no banco primeiramente

Tática

Ao contrário do que Ney Franco fazia, Autuori não pretende mais escalar o São Paulo no 4-2-3-1. Agora o time tentará se adaptar ao 4-3-1-2, em que dois dos três volantes têm mais liberdade para avançar, e Osvaldo corre livre por todo o campo. A intenção do treinador é repetir essa tática até que o elenco se acostume a ela e passe a ter um desempenho melhor em campo.

Preparação física

Mesmo com a pausa para a Copa das Confederações, o São Paulo parece não ter voltado com todo gás para o segundo semestre. Contra Vitória e Corinthians o time pareceu cansar demais no segundo tempo e sofrer gols por causa disso, além de nunca mostrar qualquer poder de reação. Questionado sobre o problema, Autuori se recusou a responder para não criticar o trabalho anterior, supervisionado por Ney Franco.

Grupo descontrolado

É preciso urgentemente blindar o elenco são-paulino. Depois da derrota para o Corinthians, os jogadores passaram a fazer críticas árduas e, antes mesmo disso, já tinham dado espaço para boatos. Paulo Autuori negou, mas durante a semana houve boatos de que Rogério Ceni e Luís Fabiano tenham se desentendido - os dois atletas, no Pacaembu após o jogo, negaram o fato. De qualquer maneira, tudo isso causa grande descontrole emocional no elenco e acaba com qualquer confiança dos atletas em campo.

Reforços

Paulo Autuori tem se recusado a falar sobre contratações. Diz que prefere pensar no presente e em jogadores que já estão no elenco. Mas o time claramente precisa de contratações e até agora poucas são cogitadas. A missão do técnico é pelo menos tentar pressionar a tão criticada diretoria e reforçar o sofrido elenco são-paulino.

Fonte: Terra
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