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Dengue: atletas do São Paulo usarão repelente em Rio Claro

27 fev 2015 - 12h42
(atualizado às 14h05)
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<p>Muricy Ramalho e jogadores irão se precaver contra explosão de dengue no interior</p>
Muricy Ramalho e jogadores irão se precaver contra explosão de dengue no interior
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

Precavido contra a epidemia de dengue em Rio Claro, local do jogo de domingo, o departamento médico do São Paulo levará repelentes ao Estádio Dr. Augusto Schimidt Filho. Segundo o último boletim emitido pela Fundação Municipal de Saúde da cidade, 1.074 casos já haviam sido registrados há duas semanas.

"A única forma de prevenção é usar repelente, não tem saída", disse José Sanchez, que enfrenta a situação pela primeira vez como médico do clube e lembra que a medida não é garantia contra picadas da fêmea do mosquito Aedes Aegypti infectado com o vírus transmissor da doença. "Apenas minimiza. Mesmo com o repelente, é possível contrair".

Localizada a cerca de 190 km da capital paulista, Rio Claro é um dos municípios mais afetados pela dengue no Estado. O próprio time local foi afetado. Quatro jogadores - o zagueiro Gilberto, o volante Lucas Madalosso, o meio-campista Nenê Bonilha e o atacante Rodolfo - e três membros da comissão técnica foram diagnosticados com a doença. "O maior problema é este: perder jogadores por uma sequência, pois acarreta em dores musculares chatas", frisou Sanchez.

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Curiosamente, a região do estádio está entre as mais preocupantes. Nesta semana, equipes de combate à dengue fizeram visitações ao local para eliminar criadouros do mosquito e orientar moradores. "É um caso que deveria ser cuidado pela saúde pública, pelo Estado. O ideal seria nem ter esse jogo", opinou o médico.

Nesta sexta, o técnico Muricy Ramalho já testou o repelente que será utilizado no domingo. Nos últimos dias, o número de insetos no CT da Barra Funda também aumentou consideravelmente. Na terça, inclusive, um ataque de mosquitos atrapalhou treino tático da equipe. Ao chegarem à grande área para ensaiarem jogadas de bola parada, os atletas sofreram para se desvencilhar deles.

"O que tem de mosquito aqui é brincadeira. Aliás, quem quiser passar uma tarde ou uma manhã com mosquito, é só vir. Estão todos aí, os parceiros. Estou todo picado", disse o treinador, que levará força máxima ao interior. Dória e Rafael Toloi, que formam a dupla de zaga titular, porém, acusaram dores e são dúvidas no jogo marcado para 16h (de Brasília) de domingo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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