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Diretor diminui otimismo de Leco e pede trabalho silencioso por Maicon

O diretor executivo do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, foi na contramão das declarações recentes do presidente Leco e adotou um tom menos otimista com relação à permanência do zagueiro Maicon. O dirigente disse que o clube está trabalhando em silêncio para atender às demandas do Porto e prolongar o vínculo do defensor – válido até […]

23 mai 2016 - 14h44
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O diretor executivo do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, foi na contramão das declarações recentes do presidente Leco e adotou um tom menos otimista com relação à permanência do zagueiro Maicon. O dirigente disse que o clube está trabalhando em silêncio para atender às demandas do Porto e prolongar o vínculo do defensor – válido até o dia 30 de junho.

Leco havia dito anteriormente que as negociações estavam avançadas e apontavam para um desfecho positivo para o Tricolor. O diretor executivo preferiu não criar falsas esperanças e foi mais comedido ao tratar do assunto. “Há conversas sendo conduzidas e, como em qualquer contratação, elas acontecem longe dos holofotes. O torcedor quer o jogador contratado, não o especulado. Por isso trabalho em silêncio, porque isso nos dá mais argumentos e possibilidades para atingir o objetivo”, disse Oliveira.

O otimismo expressado por Leco foi uma resposta às declarações do empresário de Maicon, o português Antônio Araújo. Ele havia dito que era “impossível” assegurar a permanência do jogador para as semifinais da Copa Libertadores, marcadas para os dias 6 e 13 de julho. Oliveira não abordou diretamente o posicionamento do empresário, mas pediu o fim das especulações sobre o zagueiro.

“Qualquer contração apresenta muitas possibilidades. É preciso chegar a um acordo e depende da vontade de três partes, uma vez que o jogador também é importante. Todas as ferramentas podem ser utilizadas. O importante é ter o Maicon conosco por quanto tempo for possível. Isso nós faremos no factual, no dia a dia, e em silêncio”, afirmou o diretor.

Oliveira admitiu pela primeira vez que o contrato de Maicon foi firmado até o fim de junho porque o Atlético-MG tinha conversas avançadas para contratar o zagueiro. O São Paulo só intensificou a negociação após o jogador ter expressado a vontade de defender o clube.

“Tivemos 12 horas, numa virada de sábado para domingo, para reverter esse negócio a nosso favor”, declarou. “Tínhamos que superar alguém que estava competindo conosco e por isso chegamos a uma situação como essa. A Libertadores é desencaixada com o principal mercado mundial, que é a Europa. Então sambamos conforme a música. Alguns clubes aceitam que o contrato seja postergado [em caso de classificação], mas outros não. Assumimos o risco nesse caso e creio que fizemos o correto”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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