Em fim de contrato, Richarlyson não terá despedida no São Paulo

O volante Richarlyson não terá um jogo de despedida no São Paulo. Apesar de estar disponível para a última rodada, já que volta de suspensão após expulsão contra o Fluminense, o camisa 20 não será escalado pelo técnico Paulo César Carpegiani no domingo, contra o Atlético-MG, no Morumbi.

"Nem pensei nisso (em escalá-lo). É natural até preservá-lo pelo lado profissional e não escalar", afirmou o treinador.

O contrato do jogador termina no fim do ano e não será renovado. Depois da expulsão contra o Fluminense, a diretoria do clube anunciou que o volante não teria seu contrato renovado. Na época, o vice de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já havia adiantado que o atleta não deveria mais vestir a camisa do clube.

Nesta terça-feira, Richarlyson esteve presente no CT da Barra Funda e trabalhou normalmente no Reffis (centro de recuperação) com os demais jogadores.

Segundo Júlio Fressato, empresário do atleta, ele participará dos treinamentos até o fim da semana. O Fluminense, principal interessado em sua contratação, aguarda o fim do Brasileiro para avançar na proposta.

Outro que se despede em dezembro é Jorge Wagner. Acertado com o Kashiwa Reysol (JAP), o camisa 7, no entanto, fará o seu último jogo contra o clube mineiro.

"Estou pensando neste momento em colocá-lo pelo lado esquerdo, mas isso vai depender da semana. Dentro do que foi o último jogo, pode jogar", comentou o técnico, que rasgou elogios ao atleta.

"O Jorge tem um conceito muito bom, trabalhei com ele no Cruzeiro. É muito querido no clube e vai deixar saudade. A gente entende e sabe que tudo na vida tem um momento, os ciclos se fecham. É um profissional do mais alto gabarito e, tecnicamente, realmente sempre foi de grande utilidade. Marcou época no São Paulo", concluiu.

Jorge Wagner está no São Paulo desde 2007 e foi peça fundamental nos dois últimos títulos do clube no Brasileiro. Já Richarlyson está desde 2005 e é o segundo mais antigo no elenco são-paulino (atrás apenas de Rogério Ceni), tendo sido até convocado para a Seleção Brasileira neste período.