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Fabrício reverte crise no São Paulo e já pensa em novo sonho na Europa

30 jul 2013 - 09h53
(atualizado às 09h54)
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<p>Fabrício recuperou espaço e deve ser titular em alguns jogos da excursão do São Paulo</p>
Fabrício recuperou espaço e deve ser titular em alguns jogos da excursão do São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra

Aos 31 anos, depois de quase ser dispensado pelo São Paulo e com mais de uma década no futebol profissional, Fabrício realizará um sonho de criança na quarta-feira. Atuar em gramados europeus, contra grandes clubes do Velho Continente, será algo totalmente novo para um dos mais experientes jogadores do elenco são-paulino. Além do Bayern de Munique, primeiro rival, são certos confrontos com Manchester City ou Milan, e também Benfica. 

Onde estão os 7 dispensados
Jogador Destino
Henrique Miranda Figueirense
Cortez Benfica-POR
Luiz Eduardo Náutico
João Filipe Náutico
Cañete Portuguesa
Wallyson Bahia
Fabrício reintegrado

"É uma situação totalmente nova para mim, eu nunca joguei contra um time desses", conta Fabrício, com ânimo renovado depois de ser reintegrado por Paulo Autuori. "Nós acompanhamos (os europeus) pela tevê, então é um momento especial porque todo mundo tem um sonho. Para mim é realização de um sonho, principalmente jogar contra o Bayern vai ser bom. Vamos medir nossa capacidade individual e coletiva", analisou. 

Medir a própria capacidade é algo que certamente passa pela cabeça de Fabrício. Um dos sete jogadores dispensados por Ney Franco e a diretoria depois da eliminação na Copa Libertadores, o volante quase parou no Bahia e na Portuguesa, mas não houve acordo salarial. Foram dois meses sem participar do grupo de jogadores, o que mudou no último dia 11 a pedido de Autuori. 

Autuori define estratégia para recuperar atletas:

Da reintegração à primeira chance com o novo treinador foram mais duas semanas, período bem aproveitado por Fabrício. Escalado com Rodrigo Caio e Wellington no meio-campo contra o Corinthians, melhorou a saída de bola (só errou três passes) e a proteção à linha defensiva. Por isso, deve permanecer entre os titulares. Em um ano e meio de clube, atuou apenas 17 vezes, graças às lesões. Motivo também de alerta para ele.

"Esse torneio de tiro curto é uma situação completamente nova, vamos ver o que o Autuori vai decidir. Acho que ele vai dar oportunidade para todos. Vamos acatar o que decidirem", explicou com a esperança de que o período no exterior melhore o ambiente do antepenúltimo colocado do Brasileiro. "Apesar do cansaço, do desgaste grande, é um time que precisa ficar junto. É uma intertemporada. É bom para impor o novo esquema que o Paulo vem pedido e melhorar fisicamente". 

<p>Ney Franco foi criticado por Fabrício</p>
Ney Franco foi criticado por Fabrício
Foto: Bruno Santos / Terra

Reconquistar seu espaço de uma vez deve ser a maior ambição. O que, afirma Fabrício, rondava seus pensamentos nos dois meses de afastamento. "Sempre passou na minha cabeça ficar aqui. Até porque você está no São Paulo, não tem para onde ir mais no Brasil, está entre os tops. Mas no dia do meu aniversário, 5 de julho, recebi um presente, que infelizmente não foi bom para o treinador, mas para mim foi. Renovou minhas esperanças", disse ele sobre a demissão de Ney Franco. "Ele não gostava de mim e eu não gosto dele", concordou, sem meias palavras.

Contratado em 2012 para ser um dos líderes principais do elenco, Fabrício emerge justamente quando Lúcio, outro possível líder, foi afastado justamente por não conseguir se impor. Autuori fala em tom de confiança: "é um jogador de muita qualidade, experiência, dinamismo. Ficou muito tempo sem jogar, e eu esperava colocá-lo um pouco mais nos jogos. Infelizmente, como as coisas aconteceram, não foi possível. Mas acho que ele mostrou a importância dele".

Fonte: Terra
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