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"Farei o impossível para chegar até julho", diz Bauza à imprensa argentina

8 mar 2016 - 17h27
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A pressão para conseguir resultados positivos à frente do São Paulo já implica na forma que a comissão técnica de Edgardo Bauza tem trabalhado. Xingado de "burro" por parte da torcida na derrota por 3 a 1 para o São Bernardo, no Pacaembu, o treinador reconheceu que o time precisa de ajustes que só poderão ser feitos com a abertura da janela de transferências, em julho. À imprensa argentina, o Patón disse que "fará o impossível" para "chegar bem" ao mês em que poderá contratar até três reforços.

"Tivemos uma reunião [com a diretoria], como fazemos habitualmente, e eles estão conscientes da nossa realidade. Estamos em um processo de reformulação. Tentarei chegar até julho para trazer dois ou três jogadores diferentes e que cumprem as funções daqueles que saíram. Hoje não temos jogadores assim. Temos bons jogadores, mas não temos aqueles que são diferentes. Tratarei de chegar até julho, obviamente bem, para ver se podemos armar uma equipe competitiva", afirmou Bauza, à rádio argentina Continental.

Segundo o Patón, "entre os três reforços [pretendidos pelo Tricolor] há um ou dois argentinos". Bauza afirmou que não pôde montar a equipe da forma como gostaria no início do ano e agora tem encarado "um desafio muito grande" para encontrar a melhor escalação e o estilo de jogo mais apropriado para o São Paulo.

"Fiquei impossibilitado de trazer dois ou três jogadores que queria. Entre eles estava Ortigoza [volante, atualmente no San Lorenzo]. Não foi possível reforçar a equipe como eu queria. Mas este é um desafio muito grande na minha carreira por todas as condições existentes. E eu o assumo por completo. Vamos fazer o impossível para chegar até julho para que eu possa armar a equipe que quero", declarou.

Bauza reconheceu que a torcida tem exigido resultados imediatos, mas disse confiar nas chances de triunfo do São Paulo no Campeonato Paulista e Copa Libertadores. O Tricolor vai a campo nessa quinta-feira, no Monumental de Núñez, para enfrentar o River Plate pela segunda rodada da fase de grupos do torneio continental. Uma derrota na casa do adversário complicará de vez os planos da equipe no campeonato.

"Se perdermos do River, teremos de ganhar os outros quatro jogos. Nós temos de fazer 12 pontos na Libertadores", disse Bauza. "Os torcedores querem ganhar imediatamente. Mas sou consciente e os dirigentes deram a entender que também são. Quando você tem uma equipe tão grande como o São Paulo, você precisa de resultados. Espero que possamos classificar na fase de grupos da Libertadores e terminar bem o Paulista", concluiu.

Apoio da diretoria - Nessa terça-feira, após o treino realizado no CCT da Barra Funda, o diretor executivo do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, afirmou aos jornalistas que a diretoria não está satisfeita com o desempenho da comissão técnica nem com o rendimento dos jogadores nessa temporada. O dirigente, no entanto, reiterou que Bauza conta com o apoio da cúpula tricolor e assegurou sua permanência caso a equipe perca do River Plate.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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